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Padre Kelmon é desligado da Igreja e perde a batina de uma vez por todas: ‘Proibido de ministrar sacramentos’

O candidato à presidência da República foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortotoxa Malankara Indiana

Por Henrique Furtado com TV Prime 21/12/2022 18h02 - Atualizado em 21/12/2022 18h19
Padre Kelmon é desligado da Igreja e perde a batina de uma vez por todas:  ‘Proibido de ministrar sacramentos’
Padre Kelmon é desligado da Igreja e perde a batina de uma vez por todas: ‘proibido de ministrar sacramentos’ - Foto: Divulgação/SBT

Padre Kelmon, candidato do PTB à corrida presidencial de 2022, foi oficialmente desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. A informação foi inicialmente divulgada pela própria entidade religiosa em publicação realizada nos seus perfis nas redes sociais na última sexta-feira, dia 16 de dezembro.

Em nota, a entidade informou que a Provisão 0025/21, responsável por dar a Kelmon Luis da Silva o título de padre, foi revista e resultou em seu desligamento juntamente com outro clérigo, Pe. Lucas Soares Chagas. “Dessa forma, os mesmos ficam proibidos de ministrar os sacramentos e de falar em nome da Igreja Ortodoxa do Peru-Tradição canônica Síro Ortodoxa Malankara Indiana”, prossegue o comunicado.

Padre Kelmon perde a batina

O documento foi assinado por elevadas autoridades da Igreja Ortodoxa do Peru, incluindo o arcebispo metropolitano Mor Francisco Ángel Ernesto Móran Vidal, a maior autoridade da entidade religiosa.







Além dele, o vigário episcopal do Brasil, monsenhor Miguel Phellype, também assinou o decreto de suspensão de ordem, que passa a valer desde a sua promulgação. O texto encerra com votos de bençãos a ambos nos próximos caminhos que seguirão em suas vidas.


Polêmicas de Padre Kelmon


O religioso chegou a discutir com o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o debate transmitido pela Rede Globo antes do primeiro turno das eleições. Além disso, Padre Kelmon virou notícia no país ao intermediar a rendição do ex-deputado federal Roberto Jefferson, que disparou tiros e teria arremessado uma granada em direção a agentes da Polícia Federal que cumpririam um mandado de prisão em sua residência.