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Após prisão por pedofilia, Justiça do Rio nega pedido de habeas corpus do ator José Dumont

Ator foi preso na semana passada por armazenar material de pornografia infantil e por suposto envolvimento com um menino de 12 anos de idade

Por Felipe Cicuti com AAronturaTV 22/09/2022 17h12 - Atualizado em 22/09/2022 17h22
Após prisão por pedofilia, Justiça do Rio nega pedido de habeas corpus do ator José Dumont
Após prisão por pedofilia, Justiça nega habeas corpus pedido por José Dumont - Foto: Reprodução/RecordTV

A Justiça do Rio de Janeiro negou um pedido de habeas corpus pedido pelo ator José Dumont, preso na semana passada por armazenar material de pornografia infantil e por suposto envolvimento com um menino de 12 anos de idade. A defesa do artista desejava que ele pudesse responder em liberdade após o pagamento de uma fiança de R$ 40 mil. Após a negativa da Justiça, os advogados de Dumont já recorreram da decisão.

O portal Notícias da TV teve acesso aos autos que pediram o relaxamento da prisão temporária e que foi negado no último domingo (18) pelo juiz de plantão da Justiça fluminense. Eles se basearam em dois argumentos. O primeiro deles é a relação próxima de cumplicidade de José Dumont com a vítima de 12 anos e que tudo estaria sendo mal interpretado pelos investigadores. A defesa aponta que o ator era uma espécie de padrinho da criança e que conhecia toda a família dele. Os advogados dizem que ele compadeceu da situação de vida difícil do garoto e tentou ajudá-lo da melhor maneira possível. É uma tentativa de explicação ao fato de o artista ter pagado R$ 1 mil para o jovem antes de abusá-lo, segundo comprovante encontrado pela polícia na operação que o prendeu.

O agravado possui muito carinho pela criança e se considera padrinho da mesma, razão pela qual passou a ajudar a família com presentes, roupas e dinheiro. Ele chegou a frequentar a casa da criança e conheceu a sua família, o que lhe pediram e ter entregado seus pertences imediatamente. O ator também não tinha ficha criminal e era réu primário”, consta no pedido. Entretanto, José Dumont já era investigado por pedofilia na Paraíba desde 2013, segundo o Ministério Público local. Ao site, a promotoria do MP afirmou na semana passada que retomou as investigações após a prisão de Dumont no Rio de Janeiro.

O pedido de habeas corpus foi negado integralmente pela Justiça, mas a defesa de José Dumont já recorreu da decisão, que agora está nas mãos dos juízes da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em caráter de urgência. O pedido é de revogação da prisão preventiva ou que se conceda a liberdade provisória mediante pagando de fiança pré-determinada de R$ 40 mil.