O cantor Belo teve seu pedido para suspender uma dívida de R$ 4,9 milhões negado pela justiça de São Paulo. O valor é referente ao débito que ele tem junto do ex-jogador Denilson e que se arrasta na justiça desde 2000, quando o músico deixou o grupo Soweto.

O artista apresentou um recurso contestando o valor devido ao ex-atleta, que o processou por quebra de contrato após ele deixar o grupo musical para seguir carreira solo. Isso porque, em 1999, Denilson havia comprado os direitos comerciais do grupo de pagode.

A decisão é da juíza Silvia Rocha, que não acredita ter motivos para que a sentença seja suspensa: "Nada a reconsiderar, porque, repito, não vejo necessidade de concessão de efeito suspensivo ao agravo", diz um trecho da decisão publicado pelo Splash Uol.

"O valor incontroverso do débito é de R$4.900.929,71, para junho de 2021, mas, apesar disso, não houve o depósito do valor que o próprio executado agravante [Belo] considera devido e não há notícia de acordo entre as partes".

Belo tem cinco dias, contados a partir de ontem, para apresentar que valor acredita dever a Denilson. Vale lembrar que a dívida inicial era de R$ 388 mil, valor ao qual o pagodeiro foi condenado a pagar em 2004, no entanto, o valor não foi quitado.

JUSTIFICOU

Procurado pelo Splash, o advogado do marido de Gracyanne Barbosa, Marcelo Passos, explicou o motivo de ter pedido a paralisação do processo.

"O tribunal já disse que há a possibilidade de o Belo rever o valor que o Denilson está impondo a ele no processo. Eu havia pedido a paralisação do processo em decorrência da divergência de valores. A relatora disse que não há risco para o Belo para parar o processo, mas ela entende que há a possibilidade de ele rever o valor".