Doutor Estranho no Multiverso da Loucura ainda não estreou no Brasil, mas já está sendo aclamado pela crítica especializada internacional. No Rotten Tomatoes, por exemplo, que reúne diversas críticas, o longa recebeu 84% de aprovação.

Quando o assunto é a avaliação de novos filmes, cinco portais de língua inglesa se destacam e foram coletados pelo Metrópoles. São eles, Entertainment Weekly, Guardian, Independent, Hollywood Reporter e o Variety. Apesar de um pouco abaixo da média do Rotten Tomatoes, os sites avaliaram o filme com 80%, de acordo com o tomatômetro.

Para o EW, “de muitas maneiras, Strange é uma bagunça, e provavelmente 20 minutos a mais em duas horas (o que na matemática da Marvel ainda é praticamente um haiku) . Raramente é chato, e mesmo nas últimas cenas obrigatórias de pós-créditos, Raimi forja sua própria magia estranha e irreverente, um método distante na Loucura”.

Já para o Guardian, o resultado do filme “é uma aventura bizarra, que coloca o Dr Strange cara a cara com como sua própria vida e morte podem ter sido vistas pela comunidade de super-heróis em outra vida, e por quais meios conspiratórios os Vingadores podem estar promovendo seus interesses em um post. -Mundo de Thanos. Personagens coadjuvantes familiares se repetem: Benedict Wong está de volta, interpretando de forma divertida o Feiticeiro Supremo, e Chiwetel Ejiofor é o velho inimigo de Strange, Mordo”.

Já o Independent avaliou o filme como 2 de 5 estrelas. Mesmo elogiando a produção em alguns momentos, o jornal britânico deixou sua crítica: “A contratação de Sam Raimi parece quase uma distração – inteligente, mas ainda assim uma distração. Multiverso da Loucura nos dá o que muitos fãs do MCU têm clamado: primeiro, um pouco de sangue real, gore e violência. Em segundo lugar, um pouco mais de brilho e cor. Raimi é o diretor ideal para entregar os dois. O Raimi que dirigiu a trilogia original do Homem-Aranha nos oferece um punhado de sequências que parecem ter sido arrancadas das páginas de um quadrinho. Eles se deliciam com o heroísmo pateta de super-heróis de coração puro. Mas Multiverse of Madness é, inevitavelmente, um filme de Raimi apenas em estética – um pouco como se você mimasse um rato de esgoto, colocasse um laço rosa em sua cabeça e o vendesse como um chihuahua”.

O Hollywood Reporter alerta os amantes do Doutor Estranho, mas deixa uma boa crítica no ar. “Os fãs de longa data de Sam Raimi podem ficar desanimados com uma cena inicial em seu retorno aos filmes de super-heróis. Não se desespere ainda: o diretor mostrará flashes de seu estilo distinto na próxima sequência e, no final, Madness se tornará a primeira aventura da Marvel em que um cadáver em decomposição se levanta para lutar ao lado dos mocinhos e um enxame de tinta”, diz a publicação.

Por fim, a Variety classificou o longa como uma bagunça: “É um filme ambientado em vários universos ao mesmo tempo, e continua disparando em dimensões cada vez mais insanas da realidade alternativa. Sua história não se desenvolve tanto quanto se multiplica. Em teoria, isso deve multiplicar a diversão, embora não seja necessariamente assim que funciona. “Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura” é um passeio, uma viagem de cabeça, um horror CGI, um quebra-cabeças da Marvel e, em alguns momentos, um pouco de provação. É uma bagunça um pouco envolvente, mas uma bagunça do mesmo jeito”.