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Cantor de Paulo Jacinto se prepara para lançar músicas autorais

Rodolfo Barros Belarmino, 18 anos, mais conhecido como Rodolfo Pegação iniciou carreira ainda aos seis anos de idade

Por Tribuna Hoje com Lucas França 23/02/2022 15h27 - Atualizado em 11/07/2022 12h22
Cantor de Paulo Jacinto se prepara para lançar músicas autorais
Rodolfo Pegação, cantor - Foto: Acervo Pessoal

O cantor paulocintense Rodolfo Barros Berlamino, 18 anos, mais conhecido como Rodolfo Pegação, está se preparando para um novo momento em sua carreira. Ele irá lançar nos próximos dias algumas músicas autorais em seu canal no Youtube.

‘’As músicas que estão sendo preparadas para serem lançadas falam sobre amar, paixão e etc... são coisas do cotidiano, vivências minhas e de outras pessoas. E essas canções serão lanças em dois ritmos que já trabalho, e, é a cara do Nordeste, o forró e o piseiro que está muito em alta’’, conta Rodolfo Pegação acrescentando que apesar do tempo que atua na música, criar composições autorais é algo novo. “Isso é tudo muito novo pra mim. É coisa que sempre sonhei, e agora vejo que está prestes a ser realizado. Tudo sendo uma novidade e, novidade boa’’.

O jovem cantor fala que a preparação do projeto acontece a todo vapor, mas ainda não tem uma data oficial para o lançamento. “Quero que este projeto seja muito especial e que seja apresentado da melhor forma possível. No momento ainda não há uma data oficial para ele ser lançado, mas garanto que após os ajustes a divulgação ocorrerá em breve’’, antecipa Pegação.

Assim como a maioria dos artistas locais e nacionais, Rodolfo Pegação não dispensa as redes sociais para divulgar e mostrar seu trabalho. “Tento me adaptar e utilizar todas as redes sociais possíveis para a divulgação. Minhas páginas no Facebook, Instagram, meu canal no Youtube e até o WhatsApp, são ferramentas para a divulgação. É 100% usado, e a gente sabe que para o artista, tudo isso é investimento. Como minhas condição financeira não é das melhores, tenho usar o que está disponível’’ pontua.

“Mesmo sem apoio financeiro senti que a música era meu destino’’


O jovem artista conta à reportagem que os incentivos foram poucos, mas ele nunca se abalou e decidiu seguir em frente fazendo o que mais gosta, que é cantar.

“Desde pequeno eu sempre fui apaixonado pela música, quando completei seis anos de idade, descobri que tinha um grande potencial em cantar. Com essa descoberta comecei a estudar, e nas apresentações da escola eu me apresentei cantando, todos gostaram e me aplaudiram. Então, naquele momento vi que era o meu destino. Coloquei na cabeça que iria ser cantor e estou na luta levando essa arte. Na verdade, nunca tive incentivo de ninguém sobre minha carreira, mas também, meus pais nunca me proibiram de fazer o que gosto’’, conta Rodolfo.

Destemido, Rodolfo Pegação lembra que seu primeiro show para um público maior que o da escola foi aos 12 anos de idade. “Meu primeiro show foi aos 12 anos de idade. Algo bem emocionante’’, lembra.

De acordo com o artista, até hoje já realizou mais de 110 shows, em Paulo Jacinto e região. Pegação diz que se prepara para os eventos de forma simples. “Eu me preparo para fazer os eventos de maneira bem simples, com alguns exercícios vocais e tomo um pelo menos um copo com água antes de cada show para ficar hidratado’’.

ESTILO MUSICAL

Em relação à escolha do estilo musical, o artista diz ser eclético, porém, o forró é o que mais curte e escuta. “Gosto de todos, mas o que escuto bastante e escolhi para cantar é forró, piseiro e xote. Procuro sempre estar atualizado para levar ao público os forrós da atualidade e também os mais tradicionais’’.

Como a realidade para os artistas não é a mesma no estado, Rodolfo conta que no dia a dia ajuda os avós na agricultura (roça) com as plantações e em outros afazeres braçais.

Sobre a pandemia causada pela Covid-19, Pegação diz que foi prejudicial para todas as classes no geral. “Para falar a verdade, a pandemia não só atrapalhou os cantores e músicos, como também os demais setores da economia. Foi difícil pra muita gente ganhar seu dinheirinho para se manter e sobreviver. E no "mundo" da música, a situação foi visivelmente ruim, a gente sentiu muita falta das multidões nos eventos, as vezes é muito difícil acreditar que isso está acontecendo, mas é a realidade e temos que seguir as recomendações para que tudo volte ao normal o mais rápido possível’’, expõe o cantor.