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'Johnny Depp era viciado e misógino violento', diz advogada em tribunal

O astro de "Piratas do Caribe" está processando a "News Group Newspapers", editora do jornal " The Sun", e um de seus jornalistas, Dan Wootton, por causa de um artigo de 2018 que o chamou de "espancador de mulheres".

Por TV e Lazer 27/07/2020 17h09
'Johnny Depp era viciado e misógino violento', diz advogada em tribunal
Reprodução - Foto: Assessoria
"Johnny Depp era um viciado em drogas propenso a fúria violenta e um misógino que agredia a esposa e usava linguagem abusiva sobre mulheres". Essa declaração foi dada em um tribunal de Londres, na Inglaterra, nesta segunda-feira, dia 27, quando o julgamento por difamação do ator contra um tabloide britânico se aproximava de seu final. O astro de "Piratas do Caribe" está processando a "News Group Newspapers", editora do jornal " The Sun", e um de seus jornalistas, Dan Wootton, por causa de um artigo de 2018 que o chamou de "espancador de mulheres". Depp e sua ex-mulher, a atriz Amber Heard, prestaram depoimento no julgamento. O ator disse que nunca foi violento com Heard ou qualquer outra mulher e foi ela quem o atacou. Heard descreveu vários incidentes em que, segundo ela, foi agredida fisicamente. Resumindo o caso pela defesa, a advogada Sasha Wass retratou o ator como "um viciado incorrigível", cujo abuso de substâncias, ciúmes e raiva fizeram dele um perigo para sua parceira.Ela disse que "o uso excessivo de drogas o levou a explosões descontroladas", durante as quais "ele se transformou em um alter ego violento chamado por ele de "Monstro"", e que suas próprias lembranças da extensão de seu comportamento foram prejudicadas por drogas e álcool. Ao citar textos e e-mails nos quais Depp usava palavras como "prostituta" e "vagabunda" sobre Heard e outras mulheres, Wass afirmou que "ele estava longe de ser o cavalheiro do sul" como ele havia se colocado perante a corte. Wass o acusou de "profunda misoginia" e disse que "o ciúme de supostos outros parceiros de Heard foi o catalisador de muitos episódios violentos".