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Djavan traz a Maceió nova turnê após hiato longe dos palcos

Alagoano volta aos palcos este ano, com a turnê nacional, vigésimo quarto álbum de sua carreira

Por Assessoria 25/09/2019 10h50
Djavan traz a Maceió nova turnê após hiato longe dos palcos
Reprodução - Foto: Assessoria

O cantor e compositor Djavan traz a sua terra natal o espetáculo inédito “Vesúvio”. Um dos mais importantes representantes da música popular brasileira, o alagoano volta aos palcos em 2019, com a turnê nacional, vigésimo quarto álbum de sua carreira. O artista se apresenta no palco do Ginásio do Sesi, dia 5 de outubro, a partir das 21h.

O público pode esperar além de canções do novo trabalho, como os singles “Solitude”, “Cedo ou Tarde” e “Vesúvio”, o repertório do espetáculo inclui também sucessos do artista alagoano, como “Se”, “Flor do Medo”, “Eu Te Devoro” e “Samurai”, entre outras.

“Estou sempre buscando novas motivações e para mim pareceu um desafio imenso fazer música pop neste momento, eu que normalmente em meus discos invisto na diversificação”, afirma Djavan. “E quis fazer um disco pop também pelo momento em que estamos vivendo, nebuloso, de tanta incerteza no país e no mundo. Queria que a minha mensagem musical chegasse com mais facilidade, com mais fluidez, cristalina”, complementa.

Djavan é hoje tanto descobridor de melodias como de flores, às duas, dispensa a mesma devoção. Canções e flores djavânicas, não é nenhum absurdo dizer do criador do verbo “caetanear” (que Caetano retribuiu com outro neologismo, “djavanear”), na canção “Sina”.

Há quarenta e tantos anos Djavan faz sambas. Há 16, orquídeas. Os sambas o público os conhece e admira desde sua estreia como compositor, com “Fato consumado”, em 1975. As orquídeas são uma paixão privada que ele trata com esmero de compositor no sítio, incrustado na Mata Atlântica, que mantém na região de Petrópolis e que, entre outras plantas nativas, conta com um imenso jardim – “Profissional! ”, como faz questão de frisar – de orquídeas, com 850 plantas, de 360 espécies.

“Orquídea” é o título de um samba de “Vesúvio” (Luanda Records/Sony Music, une essas duas paixões. Como todos os seus sambas tem aquele estilo próprio, aquele fraseado, o sincopado único que o fazem um dos estilistas da moderna música brasileira. A letra originalíssima cita, com naturalidade, os nomes científicos de pelo menos 15 dessas espécies de orquídeas que ele cultiva.

“Comecei isso há 40 anos, meu papel é fazer canções, seja de melodias ou flores”, conta o alagoano.

Djavan apresenta uma nova banda composta por velhos companheiros como o guitarrista Torcuato Mariano e os pianistas Paulo Calasans e Renato Fonseca, e dois músicos novos, o baixista Arthur de Palla e o baterista Felipe Alves, uma cozinha com um suingue ainda mais pop para a sua nova safra de canções. É o próprio compositor quem assina a direção do espetáculo, que tem cenário de Suzane Queiroz, projeto de luz de Binho Schaefer e figurino de Roberta Stamato.