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Cultura popular e música independente fazem parte da ONG Cultura Coletiva

Por Assessoria 22/08/2019 09h53
Cultura popular e música independente fazem parte da ONG Cultura Coletiva
Reprodução - Foto: Assessoria

O Projeto Cultura Coletiva, - Coletivo Popfuzz - que integra a rede desde meados de 2009, começou sua jornada na produção cultural independente em 2005, com a primeira edição do Festival Maionese, realizado anualmente em Maceió -. Segundo a Presidenta da ONG Cultura Coletiva, Nina Magalhães, cada coletivo possui suas particularidades e os procedimentos adotados e são adaptados de acordo com a realidade de cada região e aprimorados de forma empírica.

Para Nina Magalhães, seguimentos de música, audiovisual, teatro, cultura de matriz africana, cultura popular, cultura de bairro, música erudita, cultura e direitos humanos. Desde a cultura popular, até o audiovisual e a música independente, no litoral norte de Alagoas, em Maceió e em região de quilombo. Emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal Paulão (PT).

“O projeto atuará com oficinas no Litoral Norte, em parceria com os Salesianos, em áreas periféricas da cidade de Maceió, no Quilombo Lunga, em Taquarana, em escolas públicas em várias cidades do estado, com o Poetas nas Escolas e também terá viés musical, com oficinas de canto coral voltada para o público de coros”, comemorou.

As ações desenvolvidas pelo projeto Cultura Coletiva fomentarão no fortalecimento de grupos culturais já existentes, e de novos grupos culturais, na produção direta de material fonográfico e audiovisual e na formação de diversos agentes culturais, para que estes multipliquem o conhecimento, assim como tenham as suas produções aprimoradas.

“Os temas das oficinas serão variados e dependem do público que visam atingir, por exemplo, as oficinas no Quilombo Lunga, que buscam a memória quilombola, enquanto o Poeta nas Escolas busca reavivar a cultura dos cordelistas, trovadores e cantadores de Alagoas”, explicou.

Nina Magalhães ainda contou que junto a isso tudo, também será realizada a gravação de faixas inéditas de artistas independentes e um documentário registrando todos os acontecimentos do projeto.

Aspectos culturais, econômicos e ambientais:

 Culturais: o incentivo à produção, à formação de novos grupos, à manutenção de velhos grupos, a formação de agentes culturais, a produção de materiais fonográficos, são ganhos extremamente importantes para a continuidade das ações realizadas na ponta.

Econômicos: O fomento da cadeia produtiva da cultura estimula o desenvolvimento do setor cultural e criativo formado por segmentos industriais e não-industriais ligados diretamente à expressão cultural; e por atividades em que a cultura impacta criativamente a produção de bens não necessariamente culturais. As atividades geradoras de valor econômico deste “setor cultural e criativo” são as que constituem o campo da “economia da cultura”. No caso da presente proposta, é importante frisar que diversos profissionais da cultura serão contemplados, seja financeiramente, seja com o ganho de conhecimento, o que são alicerces para a construção de uma cadeia produtiva sustentável na cultura;

Ambientais: Toda a atividade desenvolvida pelo projeto Cultura Coletiva resultará em impacto ambiental bastante reduzido. O desenvolvimento de uma economia sustentável no âmbito da cultura possibilita uma matriz positiva para o meio ambiente.