Entretenimento

Beth Carvalho é velada ao som de sucessos e homenagens

Dezenas de fãs com camisas do clube e da Mangueira já aguardavam para dar último o adeus à Madrinha

Por Extra 01/05/2019 14h02
Beth Carvalho é velada ao som de sucessos e homenagens
Reprodução - Foto: Assessoria
Antes da 10h, horário marcado para o velório da sambista Beth Carvalho na sede do Botafogo, dezenas de fãs com camisas do clube e da Mangueira já aguardavam para dar último o adeus à Madrinha. Pontualmente os portões se abriram e, ao som de sucessos como “Sem ataque, sem defesa” e “Agoniza mas não morre”, Beth recebia as primeiras homenagens no salão nobre. Entre elas a de Dudu Nobre: — Ela entra pra história como a madrinha do samba e guerreira. Uma pessoa que venceu muitos tabus, saiu da Zona Sul e foi pra Zona Norte pelo talento — afirmou Dudu, primeiro “afilhado” do mundo do samba a chegar. O músico, que conheceu Beth ainda infância, disse que a cantora uniu praticamente todos os sambistas de 1970 até os dias atuais, passando por nomes que vão de Nelson Cavaquinho, Cartola, até Fundo De quintal. — A Beth sempre apoiou todos nós. É um momento de muita dor pra gente. A gente acompanhou a batalha, Beth foi uma guerreira que lutou pela vida. Outros “afilhados” chegaram cedo para se despedir da cantora, em seu caixão rodeado de bandeiras da Mangueira, do Botafogo e do Brasil. Um dos fundadores do fã clube “Andança”, criado em 2005 para celebrar a artista, o mineiro Fábio Fernandes saiu no primeiro ônibus de Poços de Caldas para acompanhar o velório. — Eu viria para o show dela que estava marcado para o domingo, mas tive que antecipar. Aprendi muito com ela. Só tinha 11 anos quando ouvi “Andanças”, e a partir daí comprei 15 discos — diz Fernandes, emocionado. — Ela era uma escola de música, aprendi tudo a partida obra dela, e até me tornei mangueirense.