Por muito tempo, Nívea, personagem de Viétia Zangrandi em “Novo mundo”, foi fiel escudeira de Thomas (Gabriel Braga Nunes), o maquiavélico marinheiro inglês. Principalmente quando ele não estava em casa, ela era os seus olhos em tudo que acontecia na mansão. Mas, agora, a governanta vai enxergar os equívocos que cometeu e tentar repará-los. Só que ela pagará um preço muito caro pela ousadia.

— Thomas tenta jogá-la de um precipício, e Joaquim vai salvá-la. Para não ser perseguida, Nívea passa a morar no palácio com Leopoldina (Letícia Colin) — adianta a triz, de 47 anos, ao falar sobre o processo de transformação da personagem: — Depois de sofrer tantas pressões e chantagens, ela começa a achar desumano o que ele tem feito. É aí que Nívea percebe que existe uma saída para tudo. Por isso, ela passa a ajudar Anna (Isabelle Drummond) e a menina Vitória. O desenrolar dessa história é bom demais. Eu sou muito agradecida aos autores por fazer parte dessa obra.

Para a atriz, a personagem tem boa índole, mas se deixou levar pelas necessidades.

— Ela foi acuada e pressionada a fazer determinadas coisas por medo de perder o emprego. Tem uma dignidade grande e aguentou muitas coisas. Mas há limites — sustenta Viétia Zangrandi, que explica a origem de seu nome: — É uma homenagem ao Vietnã. Enquanto o país fazia guerra, meu pai (José), já falecido, fazia filhos (risos). Meu irmão do meio se chama Laus (louvor, em latim), em referência ao Laos. O mais novo é Augusto, acho que por conta do imperador romano (risos). Se eu encontrar uma xará, vou pedir royalties.