Entretenimento
Simone, da dupla com Simaria, fala sobre experiência de gravar em espanhol
Dupla está se preparando para lançar o single Loka em outro idioma

Simone e Simaria estão aproveitando o sucesso para correr o país com a turnê atual. Em média, elas fazem 25 shows por mês. Ao R7, as irmãs confidenciaram que, apesar das inúmeras apresentações, ainda ficam nervosas antes de subirem no palco.
— Dá até dor de barriga antes dos shows, fico desesperada, acelerada, nervosa. Mas é uma loucura ter chegado até aqui. Saber que as pessoas vão aos nossos shows para assistir a gente mesmo, que as pessoas sabem cantar os nossos sucessos, que era um sonho que tínhamos desde pequena de ver o Brasil inteiro cantar as nossas músicas.
As irmãs também aproveitaram para falar sobre o sucesso de Loka — cujo clipe já passa de 320 milhões de visualizações — e contou que o hit em espanhol já está pronto.
— Depois de Loka, todo mundo abriu os olhos para esse ritmo. Agora a gente produziu ela em espanhol. Desde o começo, queríamos fazer essa versão de Loka em espanhol, mas estávamos vendo o parceiro e tudo. Já está pronta e vocês vão ganhar uma versão produzida por um produtor de lá. A gente quer aquela pegada maravilhosa que um produtor latino tem. Vamos cantar em espanhol. Estou aprendendo espanhol, é uma luta do caramba.
A dupla sertaneja é uma das mais reconhecidas e aclamadas no momento do feminejo. Com letras que falam sobre as vontades das mulheres, elas acabam ajudando a empoderar mulheres. De acordo com Simaria, elas agem naturalmente em relação ao feminismo.
— É tranquilo essa questão [do empoderamento]. A gente não impõe nada. A gente é da seguinte opinião: se a mulher tem vontade de fazer, por que ela não pode fazer? Os direitos são iguais. Então, se ela quiser beber, ela vai beber. Se ela achar que o homem está metendo o chifre nela, ela pode meter o chifre nele também. Se ela quiser trabalhar e ter seu próprio dinheiro, é superválido.
Simone ainda contou que, recentemente, conviveu com uma situação em que o machismo falou mais alto.
— Ainda existem mulheres que o marido está desempregado e não deixa a mulher trabalhar. Esses dias aconteceu com a gente. Não pode permitir uma coisa dessas. A moça estava fazendo o trabalho, a gente queria dobrar para ela ficar mais perto e o marido não deixou ela aceitar o emprego, mesmo com ele desempregado. Aí falamos, conversamos, explicamos que não pode deixar, que a mulher tem que ter voz ativa.
Simaria acredita que elas precisam dialogar com as mulheres além das letras de suas músicas.
— A gente tenta dizer que a mulher é capaz de fazer o que ela quiser fazer não só nas músicas, mas nas nossas entrevistas também. Quem tem o dom de gerar filho, tem que ser respeitada até a morte. A gente tem que falar mesmo. Chora não, coleguinha.
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