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Corpo de Loalwa Braz é liberado do IML e levado para funerária

Liberação foi na noite de segunda-feira (13) e translado para o ES será na quarta

Por Dicom / TJ-AL 14/03/2017 14h34
Corpo de Loalwa Braz é liberado do IML e levado para funerária
Reprodução - Foto: Assessoria

O corpo da cantora Loalwa Braz foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Araruama, na Região dos Lagos, e levado para uma funerária em Bacaxá, distrito de Saquarema, na noite desta segunda-feira (13). Segundo a família, o translado para Serra (ES) começará nesta quarta-feira (15), e a previsão é que o sepultamento aconteça na quinta (16) no Cemitério Jardim da Paz. Na sexta-feira (10), a Justiça liberou a ordem de sepultamento da cantora de "Chorando se foi", encontrada carbonizada em janeiro em Saquarema.

O corpo ficará na Capela 2 da Funerária Região dos Lagos até o início do transporte. A família conseguiu a certidão de óbito necessária para a liberação, mas reclamou da burocracia.

A cantora Loalwa Braz, vocalista do grupo Kaoma (Foto: Reprodução/Facebook/Kaoma)

"É muita burocracia. Agora o IML produz uma certidão e, com a certidão, o atestado é feito em cartório. Ela é necessária para o agente funerário fazer o traslado", disse Walter Braz, irmão da cantora. Loalwa será enterrada no Espírito Santo, ao lado da mãe.

O irmão da cantora disse que o resultado da identificação, que foi obtido pelo Instituto de Genética Forense, no Rio de Janeiro, saiu no dia 22 de fevereiro, mas só chegou à Saquarema na terça (7), ficando pendente apenas a autorização judicial.

Desde o dia do crime, a família da cantora lutava para conseguir a identificação formal pelas autoridades, condição necessária para o traslado do corpo para outro estado.

A demora para a retirada do material genético do corpo de Loalwa ocorreu pela falta de nitrogênio líquido, reagente usado no exame de DNA. A família já havia reclamado da falta do reagente e da dificuldade em liberar o corpo.

Morte

Loalwa Braz foi assassinada no dia 19 de janeiro. O corpo dela foi encontrado carbonizado no porta-malas do próprio carro, que tinha sido levado por dois assaltantes. Três suspeitos de envolvimento na morte foram presos e autuados pelo crime de latrocínio, cuja pena máxima é de 30 anos.

Eles foram levados para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu (RJ). Um deles era funcionário na pousada onde Loalwa era dona e morava.

O delegado Leonardo Macharet disse que foram levados cerca de R$ 15 mil, louças, discos da cantora e porcelana.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Leonardo Macharet, titular da 124ª Delegacia de Polícia, o funcionário da pousada de Loalwa Braz Vieira, onde ela também morava, "não demonstrou nenhum tipo de arrependimento" ao confessar participação na morte. Ainda segundo o delegado, a conduta dele foi "incompatível com a natureza humana".

"Uma pessoa que não demonstrou nenhum tipo de arrependimento pela prática de um crime tão bárbaro. Ele viu que não teria solução, ele não teria como sustentar aquela versão, e isso possibilitou o encerramento do caso", disse o delegado Leonardo Macharet. Segundo o delegado, a motivação do crime foi patrimonial.

Segundo a polícia, o funcionário confessou que Loalwa ainda estava viva quando o carro foi incendiado.

Artista ficou conhecida pelo hit Chorando se foi (Foto: Divulgação/Facebook)