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Irmã de Luciano Szafir é velada e sepultada em cemitério de SP
Segundo informações da administração do Cemitério Israelita do Butantã, cerimônia começou por volta das 10h30 desta sexta-feira
Familiares e amigos de Alexandra Szafir, irmã de Luciano Szafir, se reuniram nesta sexta-feira, 4, no Cemitério Isrealita do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, para o velório e sepultamento da advogada, que morreu aos 52 anos nesta sexta-feira, 4, após longa batalha contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - doença degenerativa que deixa o paciente impossibilitado de falar, andar e respirar. Corpo de Alexandra foi sepultado às 13h20.
Segundo informações da administração do local, a cerimônia começou por volta das 10h30. Cerca de 30 pessoas, entre eles Beth Szafir, mãe de Alexandra, e Luciano Szafir se dirigiram à casa de orações, onde foram rezados alguns salmos. O caixão, como pede a tradição judaica, permaneceu fechado durante o rito e não pode ser aberto por ninguém. Por volta das 13h, Beth deixou a casa de orações chorando muito e foi aparada pelo filho, Luciano, e familiares.
A notícia da morte da irmã foi dada pelo ator em seus perfis nas redes sociais. Alexandra, que descobriu há 12 anos que era portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica era mãe de dois filhos.
Fábio Arruda, consultor de etiqueta e amigo de Beth Szafir há 30 anos, contou que vivenciou junto com a família a doença de Alexandra. "Convivi bastante com elas, a Beth sempre foi muito presente com a filha, então vivenciamos isso juntos", afirmou ele. Fábio ainda contou que Alexandra lutou contra a doença durante 10 anos e, na última semana, ficou internada no hospital. "A Beth está super triste, claro. Apesar de a luta ter durado 10 anos, mãe é sempre mãe. Está sentindo a dor da perda. Não tem essa história de 'descansou'. Elas ficaram muito próximas sempre", disse emocionado.
A doença
Em conversa com o EGO em agosto de 2014, Beth Szafir, que também postou uma foto da filha na rede social, falou sobre a doença de Alexandra. "Assim que descobrimos que ela tinha a doença, corremos atrás. Essa é uma doença assassina, que vai limitando a fala, o andar, paralisando. Não tem cura", contou na época.
Apesar da ELA, Alexandra tentava ter uma vida normal, segundo Beth. "Ela ainda trabalha com a ajuda de uma aparelho sensorial no computador com o qual ela consegue escrever por meio dos olhos. Vai lançar o seu segundo livro", explicou ela na ocasião. Em 2010, Alexandra publicou o livro "desCasos, uma Advogada às Voltas com o Direito dos Excluídos”.
Velório de Alexandra Szafir (Foto: EGO)Mais lidas
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