Educação
Segunda edição do evento Pretas nas Ciências será nos dias 28 e 29 de agosto na UFAL
Nadja Cabral coordenadora da União Ekedys de Alagoas, vai ministrar oficina
Um evento que pulsa saberes ancestrais de mulheres para mulheres marcará a 2ª edição do Pretas nas Ciências, com diversas oficinas, mesas-redondas, debates e conferências. Serão nove oficinas com temas pensados para promover momentos de reflexão, criatividade, visibilidade e encontros entre os corpos e almas das mulheres negras. As oficinas acontecerão no dia 28 de agosto, na Ufal.
A conferência de abertura do II Pretas nas Ciências será ministrada por Jamile Borges, coordenadora do CEAO, professora associada da Universidade Federal da Bahia, pós-doutora pela Universidade de Lisboa/ISCTE-PT e docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos da UFBA. Referência nacional nas discussões sobre cultura, raça e educação, Jamile abrirá o evento trazendo reflexões fundamentais sobre conhecimento, ancestralidade e protagonismo das mulheres negras na produção científica.
Nadja Cabral, mulher negra, de axé, afroempreendedora, fundadora da Feijoada de Jorge e coordenadora da União Ekedys de Alagoas, ministrará a oficina Africane: Moda e Estética – uma vivência sobre a moda como afirmação estética e cultural de mulheres negras. Mais do que tendências, essa é uma oficina sobre ancestralidade, identidade e resistência por meio da vestimenta e da estética.
“Minha estética é afro, herança que veste meu corpo de história. Cada cor, cada tecido, cada turbante é raiz que floresce em mim, representando a força e a beleza da mulher negra de matriz africana”, afirma Nadja Cabral.
Durante o II Pretas nas Ciências, Mãe Mirian será agraciada com o título de Doutora Honoris Causa, em reconhecimento à sua trajetória ancestral, social, espiritual e intelectual, que transforma vidas, cura territórios e movimenta saberes que atravessam gerações. Mulher preta, liderança religiosa, guardiã da memória, educadora de corpos e mentes — Mãe Mirian é ciência viva, é história que caminha, é resistência em forma de cuidado, força e sabedoria. O título de Doutora Honoris Causa é mais que uma homenagem: é o reconhecimento acadêmico da potência dos saberes que não cabem nos livros, mas moldam mundos.
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