Educação

Projeto alagoano ensina crianças a salvarem vidas

Por Assessoria 16/06/2025 10h22 - Atualizado em 16/06/2025 10h25
Projeto alagoano ensina crianças a salvarem vidas
Divulgação - Foto: Assessoria


Você sabia que quatro crianças morrem afogadas por dia no Brasil? Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), a maioria desses acidentes acontece em casa, muitas vezes na presença dos próprios responsáveis, que não sabem como agir.

Foi pensando nisso que nasceu o Pai Conectado, um projeto idealizado pelo Bombeiro Militar e Engenheiro de Segurança do Trabalho Rodolfo Marcelo. Além de pai dedicado, Rodolfo transformou sua experiência profissional e pessoal em missão: levar educação em segurança para dentro dos lares, condomínios e escolas, com foco na prevenção de acidentes domésticos na infância.

A proposta é ensinar brincando, despertando desde cedo a consciência sobre segurança e a importância de saber agir em situações de emergência. "Segurança não é sorte. É preparo. E começa pela educação dos nossos filhos", reforça Rodolfo.

A iniciativa oferece cursos lúdicos e dinâmicos voltados para crianças, nos quais os pequenos aprendem, de forma leve e divertida:

- Primeiros socorros
- Prevenção de afogamentos e engasgos
- Evacuação segura em caso de incêndios
- Cuidados para evitar acidentes domésticos


Como Funciona

Os treinamentos do Pai Conectado acontecem sempre sob demanda de pais, síndicos, escolas e instituições. A proposta é que as atividades sejam realizadas em espaços já conhecidos e seguros para as crianças, como salões de festas, áreas comuns dos residenciais ou praças dentro dos condomínios.

Além de preparar as crianças, os cursos têm o objetivo de mostrar a elas que podem ser peças fundamentais em situações de emergência. Com atitudes simples e rápidas, os pequenos podem proteger a própria vida e ajudar a salvar familiares e amigos.

A proposta também contempla capacitações específicas para escolas, com treinamentos voltados a educadores e pedagogas, sempre baseados na Lei Lucas, que determina a obrigatoriedade de preparo em primeiros socorros para profissionais de instituições de ensino. A legislação surgiu após a trágica morte do pequeno Lucas Begalli, de 10 anos, vítima de engasgo durante um passeio escolar.