Educação
Creche Segura já capacitou este ano mais de mil servidores com orientações sobre primeiros socorros
De janeiro a maio de 2024, o programa do governo de Alagoas levou orientações a 1.024 profissionais em 22 municípios alagoanos
Sendo um modelo na formação de profissionais especializados, o governo de Alagoas capacitou, de janeiro a maio de 2024, cerca de 1.024 servidores responsáveis por creches Cria em 22 municípios alagoanos. As capacitações fazem parte do Creche Segura, programa fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Primeira Infância de Alagoas (Cria), o Núcleo de Educação Permanente (NEP) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e possuem como objetivo levar orientações de primeiros socorros para servidores.
Segundo a secretária de Estado da Primeira Infância de Alagoas, Caroline Leite, o número de servidores capacitados é uma vitória e um símbolo do compromisso do governo de Alagoas com a melhoria da primeira infância.
“Esses dados são muito gratificantes porque tínhamos uma meta para o ano inteiro e ela foi batida em apenas cinco meses. Ultrapassamos os mil servidores capacitados. Isso significa mais segurança para nossas crianças e mais confiança para os pais, que vão poder trabalhar tranquilos sabendo que seus filhos estão protegidos.
Durante as ações, os profissionais das creches Cria recebem informações sobre como proceder diante de casos como engasgos, crises convulsivas, parada cardíaca, choque elétrico e outras eventualidades que demandem intervenção de especialistas para garantir a segurança da criança.
Somente em 2024 as ações do Creche Segura chegaram aos municípios de Jacuípe; Jundiá; Porto Calvo; Flexeiras; Messias; São Luís do Quitunde; Campestre; Batalha; Canapi; Paripueira; Olho d'Água das Flores; Joaquim Gomes; Pilar; São José da Tapera; Piranhas; Atalaia; Maceió; Poço das Trincheiras; Satuba (municipal); Satuba (Creche Cria); Major Isidoro; Viçosa e Pão de Açúcar.
Lei Lucas
O Projeto Creche Segura cumpre uma das exigências da Lei 13.722/2018, conhecida como Lei Lucas, em que é obrigatória a capacitação de professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados da Educação Básica, bem como de estabelecimentos de recreação infantil. A legislação é uma homenagem ao estudante Lucas Begalli, que morreu aos 10 anos de idade por não ter recebido os primeiros socorros.
Em 2017, o estudante participava de um passeio promovido pela escola particular onde estudava, no interior de São Paulo, e se engasgou com um pedaço de salsicha que estava dentro de um cachorro quente. Na ocasião, não havia ninguém que soubesse fazer a manobra do desengasgo e, mesmo tendo sido socorrido pelo Samu e levado para o hospital, o garoto morreu dois dias depois.
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