Educação

Professores e técnicos do Ifal entram em greve por tempo indeterminado

Por Tribuna Hoje com assessoria 03/04/2024 11h49
Professores e técnicos do Ifal entram em greve por tempo indeterminado
Servidores acompanham a mobilização nacional que pede a recomposição salarial - Foto: Assessoria

Servidores e professores do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) entraram em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (3). A decisão foi tomada em assembleia realizada na semana passada. Segundo a categoria, a greve atinge todos os campi do Estado. Nesta quarta, todas as aulas foram suspensas em Maceió.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintetfal), os servidores acompanham a mobilização nacional que pede a recomposição salarial.

"Nossa greve começou hoje com uma grande adesão. Mais de 20 institutos em todo o país estão em greve. Nós pedimos a recomposição do orçamento dos institutos federais de ensino. Além disso, pedimos também que a nossa aposentadoria volte para o Ifal e saia do INSS", afirma Yuri Buarque.

A greve atinge as aulas dos cursos técnicos, superior, pós-graduação e mestrados. Entraram em greve os campi de:

Arapiraca

Batalha

Coruripe

Maceió

Maragogi

Marechal Deodoro

Murici

Palmeira dos Índios

Penedo

Piranhas

Rio Largo

Santana do Ipanema

São Miguel dos Campos

Satuba

Viçosa

Nota do Ifal

A gestão do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) reconhece o processo de construção e de legitimidade do atual movimento de greve nacional, que no âmbito local é liderado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), filiado ao Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).

Acompanhamos com atenção e respeitamos a relevância das pautas defendidas pelas categorias, que refletem a busca por uma reestruturação justa e necessária das carreiras dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), dos Professores de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT) e a luta por condições de trabalho, pois entendemos que o investimento na educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade socialmente referenciada, praticada nos Institutos Federais, passa, sobretudo, pela valorização das/os Servidores/as.