Educação
Ufal vai ganhar cursos de doutorado pioneiros em Alagoas
Ciências Farmacêuticas e Ciência Animal estão na expectativa de abrir primeiras turmas
Mais qualificação com o padrão Ufal de excelência. Dois novos cursos de pós-graduação foram aprovados pela Capes e, com isso, a maior instituição de ensino de Alagoas vai formar profissionais com título de doutor em Ciências Farmacêuticas e Ciência Animal.
“Esse ganho é resultado de um esforço conjunto da nossa universidade, de servidores técnicos e docentes, em parceria com a Fapeal e o Governo do Estado de Alagoas que amplia a pesquisa e a pós-graduação na Ufal, em Alagoas, no Nordeste e no Brasil! Viva a ciência, a pesquisa e a universidade pública!”, comemorou o reitor Josealdo Tonholo.
Os Programas de Pós-graduação (PPGs) que contavam com cursos de mestrado Stricto Sensu conquistaram notas suficientes nas últimas avaliações da Capes para enviar proposta de abertura de vagas para doutorado.
“Os programas aprovados conseguiram êxito conforme o desempenho demonstrado nos últimos oito anos de ações internas que consolidam a produção intelectual de docentes e discentes, bem como o impacto social desses programas para o Estado de Alagoas e Nordeste. A Propep [Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação] fomenta a excelência para a pesquisa e pós-graduação na Ufal e nosso trabalho é ajudar os PPG’s a crescerem”, destacou o coordenador de Pós-graduação da Propep, Walter Matias.
A próxima etapa é discutir os trâmites para as seleções e quantidade de vagas oferecidas. A Propep ainda espera que no mês de julho outras propostas sejam avaliadas e mais cursos de doutorados aprovados.
Ciências Farmacêuticas
Primeiro doutorado na área do Estado, o curso promete atender uma demanda reprimida. No ano passado o Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCS) subiu de conceito e logo fez uma força-tarefa para encaminhar proposta para abertura do curso de doutorado. O processo foi feito ainda na gestão dos coordenadores Luciano Grillo e Irinaldo Diniz, que iniciaram a documentação em janeiro.
A atual coordenadora, Camila Dornelas, destaca o trabalho feito para conseguir a aprovação. “Estamos colhendo os frutos. Vamos contribuir bastante para a capacitação desses mestres da melhor forma possível, com um corpo docente qualificado para isso”, disse, ressaltando sobre a contribuição dos órgãos de fomento:
“Fora a captação pelos professores a gente tem alguns editais de financiamento Capes/Fapeal do PPGCS que são os PDPG [Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação] do Semiárido Alagoano 1 e do Semiárido em Cosmetologia; PDPG Pós-doutorado e o PDPG para a consolidação de programas conceitos 3 e 4. Isso é bastante relevante para essa nossa conquista, porque os órgãos financiadores vêm auxiliando a gente”.
Ciência Animal
Além do corpo docente que forma o Programa de Pós-graduação em Ciência Animal, professores de fora foram convidados a participar da comissão que colaborou com a proposta para aprovação do novo Doutorado em Ciência Animal, o primeiro de Alagoas. Dessa forma, o curso vai ser multicêntrico, contando com docentes dos campi Ceca e Arapiraca, das unidades educacionais de Viçosa e Penedo e de algumas unidades acadêmicas da Ufal e Maceió.
“A gente foi trazendo professores que tinham esse perfil que poderia contribuir para a área de Ciência Animal, havendo uma direção da proposta do doutorado voltado para a Saúde Única. A inserção, realmente, do profissional que lida com animais, dentro da Saúde Única e a influência dessa relação humanos, animais e ambiente, a interação para a saúde como um todo”, reforçou o coordenador Diogo Câmara sobre a escolha de um corpo docente atuante.
Diogo adianta que o Programa já pretende abrir seleção no próximo ano, mas ainda não tem o número de vagas que serão disponibilizadas. Ele conta que a notícia da aprovação do doutorado causou entusiasmo na equipe que já faz muitos planos:
“Foi uma alegria grande pra todo mundo que faz parte do Programa, que gosta de fazer pesquisa. Esse aumento de patamar permite a gente fazer pesquisas de maior profundidade, um envolvimento mais longo dos alunos no processo de pesquisa e aumenta também a chance de, de repente, internacionalizar mais o curso para mandar os alunos para doutorado sanduíche, fazer convênios com outras universidades fora do país. É uma expectativa que certamente vai ser atendida!”.
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