Educação

Pró-reitores convocam comunidade acadêmica para ato em defesa das Ifes

Mobilização será nesta terça-feira, 18 de outubro, com concentração a partir das 13h30, na Praça Centenário

Por Simoneide Araújo / Ascom Ufal com Ascom Adufal 17/10/2022 16h42 - Atualizado em 17/10/2022 21h40
Pró-reitores convocam comunidade acadêmica para ato em defesa das Ifes
Ato está marcado para terça-feira (18) - Foto: Divulgação

Em defesa das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e contra os cortes e bloqueios no orçamento, a gestão da Universidade Federal de Alagoas se une ao movimento de servidores e estudantes Brasil afora: o Dia Nacional de Luta contra o Confisco das Verbas da Educação. Em Maceió, o ato público será nesta terça-feira (18), com concentração a partir das 13h30, na Praça Centenário.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), o Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) e o DCE Quilombo dos Palmares também convocam as categorias para defenderem a educação pública. O dia 18 de outubro deve levar entidades estudantis, sindicais e sociais de todo o país às ruas e foi definido como Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação como forma de denunciar e lutar contra os inúmeros ataques à educação pública.

O pró-reitor estudantil da Ufal, Alexandre Lima, professor do Centro de Tecnologia, faz um chamamento especial aos estudantes atendidos pelos programas e auxílios da Pró-reitoria Estudantil (Proest). “Nosso público, em sua maioria, é formado por alunos e alunas em perfil de vulnerabilidade socioeconômica, por isso, a manutenção das ações da pró-reitoria é fundamental para garantir a permanência com as condições necessárias dos nossos e das nossas estudantes. Daí a importância de todo mundo se engajar e participar do ato de amanhã (18)”, destacou.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Iraildes Assunção, professora do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca), reforça o convite feito a toda comunidade acadêmica, principalmente aos bolsistas dos programas Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti). “Será um momento que nos mobilizaremos contra os cortes que vêm afetando, sobremaneira, a pesquisa, o ensino, a extensão e a inovação nas instituições públicas federais. Vamos mostrar que a ciência e a educação não são gastos, são investimento”, afirmou.

O pró-reitor de Graduação, Amauri Barros, docente do Instituto de Matemática, engrossa o coro em defesa da manutenção das verbas da Educação. “Faço um convite especial aos nossos professores, técnicos e estudantes, sobretudo, os grupos PET, da Residência Pedagógica, ligas, empresas júniores, enfim, todas as pessoas que defendem a universidade pública de qualidade”, reforçou.

Cezar Nonato, pró-reitor de Extensão e professor do Centro de Educação (Cedu), declara que o ato desta terça (18) será o momento de agregar toda comunidade educacional, em especial, a da Ufal. “É um momento que precisamos mostrar para a sociedade as penalidades vêm sofrendo por conta dos cortes das verbas, sobretudo no desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. A participação da universidade vai ser fundamental para que possamos dialogar com a sociedade. Vamos levar algumas de nossas atividades de extensão para as ruas, com banners e cartazes”, completou.

O professor do curso de História, Danilo Marques, coordenador-geral do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), relembra a importância da participação no ato público contra os cortes de verbas na Educação. “Este ano de 2022 a Lei de Cotas completa dez anos e, em 2023, a Ufal é pioneira e vai comemorar 20 anos de implantação das cotas. Vinte anos de ações afirmativas. Por isso, é muito importante irmos às ruas defender a nossa universidade e ir de encontro aos cortes sofridos nos últimos anos, que vem impactando, infelizmente, a permanência dos nossos estudantes na universidade, sobretudo os que entraram por meio das cotas raciais”, completou.

De acordo com a vice-presidente da Adufal, professora Sandra Lira, o ato público pretende levar para a população uma verdadeira “aula nas ruas”. A entidade conta com a colaboração de professoras e professores para que convidem estudantes para participarem da atividade, apresentando projetos de pesquisa e extensão à sociedade durante o ato.

“Vamos levar banners e cartazes e preparar uma comunicação de cinco minutos para a comunidade. Vamos mostrar que as instituições públicas federais fazem ensino, pesquisa e extensão e têm muita prestação de serviços para a sociedade”, reforçou Sandra Lira.

Veja o vídeo abaixo:

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