Educação

Com cortes do governo federal no orçamento, Ufal não vai pagar reposição de terceirizados

Profissionais de segurança e limpeza que precisarem se ausentar não serão substituídos durante o período; medida vai até dezembro

Por Manuella Soares / Ascom Ufal 05/10/2022 21h14
Com cortes do governo federal no orçamento, Ufal não vai pagar reposição de terceirizados
Campus A.C. Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Maceió - Foto: Edilson Omena / Arquivo

A Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) da Ufal emitiu circular para os gestores e os fiscais de contratos de terceirizados para orientar sobre uma medida excepcional de economia. A ação preventiva considera as dificuldades com a redução orçamentária e não vai mais destinar recursos para reposição de funcionários que se ausentarem.

“Significa que, para não demitir nenhum terceirizado, a Ufal adota mais uma ação como medida de economia. Nessa situação a Proginst solicita de seus gestores e fiscais que não se utilizem de substitutos ou folguistas. O terceirizado no gozo das suas férias não vai ser substituído e o setor ou unidade acadêmica ficará sem ele por 30 dias”, esclareceu o administrador Lucius Clay.

A Universidade conta hoje com 13 contratos de vigilantes, agentes de limpeza e recepcionistas, fazendo um total de 670 funcionários prestando o serviço terceirizado. De acordo com Lucius, esse número não será reduzido, mas a orientação é para uma organização interna até o final de dezembro como forma de diminuir os custos de mão de obra.

O ofício reitera que a Ufal não vai pagar a parcela de serviços referente aos custos do profissional que é denominado folguista ou ferista, e lembra que isso vale para os casos de férias do profissional contratado, ausências legais, licença paternidade, afastamento maternidade e licença por acidente do trabalho.

Ainda não se tem ao certo o valor da economia gerada durante os últimos três meses do ano, mas o trabalho está sendo acompanhado pela Proginst com apoio da Coordenadoria de Administração, Suprimentos e Serviços (Cass) e da Gerência de Contratos (Gcont), considerando o contexto que chamam de “desespero orçamentário” nas Universidades Federais Brasileiras.