Educação

Nordeste tem nível de inglês baixo, segundo estudo da EF Education First

Alagoas ficou na quarta posição entre os estados com menos pontos no ranking

Por Assessoria 18/01/2022 15h14
Nordeste tem nível de inglês baixo, segundo estudo da EF Education First
Reprodução - Foto: Assessoria
O Nordeste está entre as regiões brasileiras com um dos piores níveis no ranking do Índice de Proficiência de Inglês (EPI), da EF Education First na plataforma da EF English Live, maior escola de inglês on-line  do mundo. A participação foi de mais de 2 milhões de pessoas de 112 países em que o inglês não é a língua nativa. A média alcançada pelos estados foi de 477 pontos na avaliação, que vai até 800, e recebeu classificação de domínio da língua como “baixo”. “O levantamento mostra que o Nordeste está antenado em relação à importância de saber inglês para a vida pessoal e também profissional. Mas, apesar de um bom posicionamento, ainda há um longo caminho a percorrer”, avalia o Country Manager da EF English Live do Brasil, Wagner Domingues. Com exceção de Recife (PE), que recebeu 518 pontos na avaliação e foi classificado com nível de inglês moderado, as demais regiões NE não atingiram pontuação suficiente no ranking. Foram avaliados Ceará (490), Paraíba (483), Rio Grande do Norte (475), Sergipe (475), Alagoas (467), Piauí (464), Bahia (462) e Maranhão (461). O melhor nível conquistado no Brasil foi o moderado e o ranking da classificação é liderado pelas regiões Sul e Sudeste do país liderado por Minas Gerais (534), seguido pelo Paraná (532), Santa Catarina (527), Rio Grande do Sul (526), Distrito Federal (521), Rio de Janeiro (509) e São Paulo (506). O EPI  realiza um teste gratuito no site efset.org que classifica os participantes de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR, sigla em inglês). Em relação ao ranking global, o Brasil conquistou sete pontos a mais do que em 2020, saindo de 490 para 497, considerado nível  “muito baixo” pela avaliação. Mesmo assim, essa elevação não foi suficiente para melhorar a posição no ranking, considerando que outros países tiveram melhores pontuações. Por isso, o país ficou em 60° lugar, atrás da Tunísia, de El Salvador, do Peru e do Irã. “Além de afastar muitas oportunidades de trabalho e educação, baixos níveis de proficiência também podem impactar indicadores socioeconômicos de um país. O estudo ainda indica que altos índices de proficiência costumam ser acompanhados por renda média, qualidade de vida, PIB e investimento em pesquisa e progresso mais elevados. Uma nação que busca desenvolvimento precisa investir em educação e preparar sua população para oportunidades a nível global”, analisa Wagner. Para o Diretor Geral da Hult EF Corporate Education no Brasil, Eduardo Santos, ainda falta no Brasil a percepção de que o inglês é competência fundamental para inclusão social e crescimento não só da nação como de cada indivíduo. “O inglês no Brasil deve passar a ser considerado uma poderosa ferramenta de inclusão e empoderamento. Falar inglês facilita a entrada no mercado de trabalho e o desenvolvimento profissional, acadêmico e pessoal. Por exemplo, um pesquisador que sabe inglês tem acesso a uma gama de pesquisas relevantes no cenário mundial. O aprendizado do idioma melhora, inclusive, a capacidade de comunicação na própria língua materna. Também é importante perceber a relevância do inglês para o fomento do comércio internacional, exportação de serviços e desenvolvimento do próprio país ”, ressalta Santos. O primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Países Baixos, seguido da Áustria e da Dinamarca. Os três piores países, com nível muito baixo, são: República Democrática do Congo, Sudão do Sul e, em último lugar, Iêmen. Os resultados globais também mostram que Europa é o único continente que apresenta média regional muito alta, apesar de Espanha e Itália ainda continuarem com nível moderado. Na Ásia, a média dos países é moderada; África e América Latina, baixa; e Oriente Médio é muito baixa. Os dados completos do EPI podem ser consultados na página oficial da pesquisa. Sobre a EF English Live Com 25 anos de história, sendo 20 deles com atuação no Brasil, a EF English Live é a maior escola de inglês online do mundo. Fundada em 1996, tem sido pioneira na utilização da tecnologia para ministrar cursos de inglês online, oferecendo ensino de alta qualidade por meio do acesso a professores de inglês de todo o mundo. A escola tem aulas individuais e em grupo disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, com professores certificados. Pertencente ao grupo EF Education First, líder mundial em educação internacional, possui um legado de 55 anos de excelência acadêmica e mais de 20 milhões de alunos atendidos. Sobre a EF Education First  Fundada na Suíça em 1965, a EF oferece uma imersão cultural através do ensino de idiomas, viagens, intercâmbio e programas acadêmicos em mais de 100 países ao redor do mundo. Com mais de 600 escolas e escritórios, temos uma missão verdadeiramente global: mudar o mundo através da educação. Sobre a Hult EF Corporate Education  A Hult EF Corporate Education é uma organização mundial de educação coorporativa, fruto da união de dois dos maiores players globais da área. A nova companhia combina a expertise da EF Corporate no ensino de idiomas por meio de trocas de experiências pessoais e culturais com a experiência da Hult Ashridge Excecutive Education em educação corporativa. No Brasil, a Hult EF Corporate Education já nasce com um portfólio de mais de 130 clientes empresariais, como Bradesco, Ambev, EY e Coca-Cola, e uma carteira de aproximadamente 420 mil alunos de clientes corporativos.