Economia
Abrasel propõe desoneração da folha para facilitar transição do Simples Nacional na reforma tributária
Propostas foram apresentadas durante painel no Summit Reforma Tributária, realizado em Brasília

Durante o painel “Simples Nacional e Regimes Especiais”, realizado no Summit Reforma Tributária em 19 de agosto de 2025, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci falou sobre o papel do Simples na reforma tributária e sobre a desoneração da folha salarial como forma de estímulo à formalidade, ao aumento de produtividade e ao crescimento das empresas.
O presidente da Abrasel destacou que o Simples Nacional, embora tenha sido uma ferramenta importante no passado, hoje representa uma barreira ao crescimento das empresas. “O Simples não é mais simples. Ele dificulta hoje o crescimento das empresas. E faz com que muitos tenham de pagar imposto sobre lucro quando, na verdade, estão tendo prejuízo”, afirmou. Segundo ele, o regime atual impõe regras confusas, penaliza empresas em dificuldades financeiras e desestimula a formalização de trabalhadores.
Solmucci reforçou que o Brasil vai se alinhar a um modelo tributário moderno, baseado no IVA, que hoje é usado com sucesso em diversos países do mundo. Ele destacou o forte apoio da Abrasel ao novo sistema, que vai simplificar o atual e promete ser mais justo com as micro e pequenas empresas, que foi proposto pelo atual governo e respaldado pelo parlamento e por órgãos como a Receita Federal.
Entre as propostas apresentadas pela Abrasel, a desoneração da folha de pagamento surge como medida urgente e estratégica ao dar suporte à evolução do modelo atual do Simples para o novo sistema tributário. Solmucci defendeu também que a isenção de encargos sobre o primeiro salário permitiria a inclusão de milhões de trabalhadores informais no mercado formal, com baixo custo para o governo e sem pesar no bolso das empresas.
“A desoneração da folha é o caminho para libertar as pequenas empresas e permitir que cresçam como qualquer outra, sem amarras. É também uma forma de gerar dignidade, produtividade e prosperidade para milhões de brasileiros que hoje vivem na informalidade ou dependem de programas sociais”, afirmou Solmucci.
O painel contou ainda com a participação do deputado Augusto Coutinho, presidente da frente parlamentar mista das micro e pequenas empresas.
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