Economia
Instituto Fecomércio amplia portifólio de serviços
Encontro reuniu entidades representativas para apresentar soluções e inovações pensadas para os setores de Comércio e de Serviços
As soluções e inovações que o Instituto Fecomércio AL pode oferecer aos setores de Comércio e de Serviços foram apresentadas a lideranças de entidades representativas durante um café da manhã promovido na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), ontem (31). Na reunião, o presidente da entidade, Adeildo Sotero, ressaltou a importância da reabertura do Instituto e das pesquisas desenvolvidas, as quais subsidiam as empresas na tomada de decisões.
Desde maio, a entidade voltou a realizar as análises econômica em pesquisas mensais de endividamento, consumo das famílias e confiança do empresário, mas ainda estava se reestruturando para retomar as conhecidas pesquisas de datas comemorativas e para ampliar seu portfólio de serviços. “Nós, empresários, sabemos o quanto é importante contar com dados e indicadores econômicos para nos auxiliarem na compreensão do mercado, ainda mais em nosso país, tão conhecido por seus impostos, taxas e burocracias que afetam diretamente a administração das empresas e, indiretamente, a forma como os consumidores irão se comportar”, disse Sotero. Para ele, o diferencial da atuação do Instituto Fecomércio é ofertar uma análise feita com seriedade, mas com uma linguagem de fácil compreensão.
Cenário
De fato, transformar dados em informação acessível é um dos trabalhos desenvolvidos pela entidade de pesquisa. Os números, embora sejam importantes, precisam ser contextualizados, favorecendo neste processo de democratização das pesquisas e estudos. Por isso, o assessor econômico do Instituto Fecomércio AL, Francisco Rosário, trouxe um panorama de alguns indicadores.
Dados da RAIS apontam que, em Alagoas, Comércio (11,03%) e Serviços (50,62%) representam 61,65% do Produto Interno Bruto (PIB). Em relação à participação setorial por número de empresas, a fatia também é significativa, já que os dois setores respondem 82% dos estabelecimentos, seguidos pela Indústria e Construção (13%) e pela Agropecuária (4%). “Esse percentual de participação no PIB dá uma representatividade enorme, inclusive política, demonstrando a força que tem os setores e que pode ser usada como elemento de melhoria”, observou o economista.
Retomada
A nova proposta que o instituto está trazendo para os empresários e a sociedade em geral é o que a assessora técnica, Telma Ribeiro, e a economista Tatiana Oliveira chamaram de soluções mais adequadas a cada situação e a cada necessidade. “Cada setor e cada região têm sua especificidade. O público do comércio não é o mesmo do Benedito Bentes, que não é o mesmo do Graciliano ou da Ponta Verde, não. A gente tem um modelo de trabalho, mas ele pode ser ajustado para se adequar a determinada situação”, explicou.
Neste contexto, além das pesquisas mensais e sazonais, o Instituto Fecomércio passa a ofertar serviços de estudos de mercado e de educação empresarial, realizar mentorias e buscar o estímulo à inovação e ao desenvolvimento tecnológico no setor de comércio, além de promover ações e iniciativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável do comércio e o bem-estar da comunidade.
Entre presentes, estavam o superintendente do Sebrae AL, Vinícius Lages; o presidente da ASA, Raimundo Barreto; o presidente da FCDL, Leonardo Marques; o vice-presidente do CFC, Carlos Henrique; os presidentes do Sincofarma AL, José Antônio Vieira, do Sirecom, Manoel Baía, e o vice-presidente do Sincadeal, Valdomiro Feitosa; e os diretores regionais do Sesc, Carlos Pessoa, e do Senac, Felipe Dietschi. O superintendente Allan Souza; o assessor jurídico Pedro Leão; e o gerente administrativo Marcos Lobo também participaram.
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