Economia

Taxa de desocupação é de 10,1% em Alagoas no terceiro trimestre

Por Assessoria 17/11/2022 10h07 - Atualizado em 17/11/2022 15h12
Taxa de desocupação é de 10,1% em Alagoas no terceiro trimestre
Imagem ilustrativa - Foto: Ascom IBGE

A taxa média de desocupação em Alagoas foi estimada em 10,1% no conjunto de julho, agosto e setembro, representando uma queda de -6,9 pontos percentuais (17,1%) frente ao mesmo período de 2021. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa revelou ainda que não houve variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre imediatamente anterior, que registrou taxa de 11,1% no agregado de abril, maio e junho.

Na comparação com as demais unidades da federação, Alagoas apresentou a nona maior taxa de desocupação e, na região Nordeste, apresentou resultados melhores que a Bahia (15,1%), Pernambuco (13,9%), Sergipe (12,1%), Paraíba (10,9%) e Rio Grande do Norte (10,5%).

Em números absolutos, o desemprego atingia 138 mil pessoas em Alagoas nos meses de julho, agosto e setembro, um contingente de 93 mil pessoas a menos na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entretanto, não houve variação significativa em relação ao segundo trimestre de 2022.

Já o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.843,00 no trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao trimestre imediatamente anterior ou frente ao segundo trimestre de 2021.

Estimada em 1,226 milhão de pessoas nos meses de julho, agosto e setembro, a população ocupada teve aumento de 103 mil (9,1%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao segundo trimestre deste ano, houve crescimento de 35 mil pessoas, ou seja, variação de 2,9%.

Cresce número de trabalhadores sem carteira assinada nos setores público e privado


Estimados em 211 mil pessoas, o grupo de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada observou um aumento de 18 mil pessoas em relação ao segundo trimestre deste ano, o que significou uma variação de 9,6%. Houve estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2021.

Já no setor público os empregados sem carteira foram estimados em 100 mil no terceiro trimestre, representando 16 mil pessoas a mais (18,7%) frente ao trimestre imediatamente anterior e 35 mil (55,3%) na comparação com julho, agosto e setembro de 2021.

Queda é impulsionada por aumento de trabalhadores do setor público e de alojamento e alimentação


Na análise pelos grupamentos de atividade do trabalho principal, a pesquisa mostrou um aumento de 47 mil pessoas ocupadas (20%) na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais frente ao terceiro trimestre de 2021. Alojamento e alimentação registrou, por sua vez, 15 mil pessoas (22,6%) a mais.

Estimados em 211 mil pessoas, o grupo de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada observou um aumento de 18 mil pessoas em relação ao segundo trimestre deste ano, o que significou uma variação de 9,6%. Houve estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2021.Já no setor público os empregados sem carteira foram estimados em 100 mil no terceiro trimestre, representando 16 mil pessoas a mais (18,7%) frente ao trimestre imediatamente anterior e 35 mil (55,3%) na comparação com julho, agosto e setembro de 2021.Queda é impulsionada por aumento de trabalhadores do setor público e de alojamento e alimentaçãoNa análise pelos grupamentos de atividade do trabalho principal, a pesquisa mostrou um aumento de 47 mil pessoas ocupadas (20%) na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais frente ao terceiro trimestre de 2021. Alojamento e alimentação registrou, por sua vez, 15 mil pessoas (22,6%) a mais.