Economia

Pequenos negócios alagoanos geraram quase 13 mil empregos no período de janeiro a agosto

Micro e pequenas empresas de segmento como serviços, comércio e construção civil puxaram saldo positivo em Alagoas, segundo o Relatório do Caged

Por João Paulo Macena - Savannah Comunicação Corporativa 14/10/2022 19h51
Pequenos negócios alagoanos geraram quase 13 mil empregos no período de janeiro a agosto
Saldo positivo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas alagoanas no período foi puxado pelo setor de serviços - Foto: Divulgação

O último relatório de análise do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e produzido pelo Sebrae com dados do mês de agosto, apontou que, durante os primeiros oito meses do ano de 2022, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por gerar quase 13 mil empregos formais em Alagoas.

O saldo positivo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas alagoanas no período foi puxado pelo setor de serviços, com a geração de 5,7 mil vagas. Quase 3 mil pelo setor da construção civil, 1,8 mil pelo comércio, 1,6 mil pela indústria de transformação, 325 do setor agrícola e as demais vagas por outros segmentos. Já as médias e grandes empresas alagoanas, fecharam os oito meses avaliados no relatório do Caged com quase 14 mil empregos formais a menos.

Já o Brasil, ainda segundo a análise do Caged, em agosto, apresentou um saldo de contratação de 278.639 novos empregos. Esse quantitativo é o terceiro maior observado em 2022, ficando atrás de fevereiro, primeiro colocado com 341.673 contratações, e praticamente empatado com junho, com 280.893 contratações.

Quando o foco são as micro e pequenas empresas brasileiras, os 199.659 (71,7% do total) postos de trabalho gerados em agosto são o segundo maior quantitativo de 2022. Ficando atrás apenas de fevereiro com 227.674 postos de trabalho.

Ainda segundo o relatório do Caged, no acumulado de 2022, o Brasil supera a marca de 1,850 milhão de empregos gerados sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,328 milhão (71,7%). Já as médias e grandes criaram 400 mil (21,5%) postos de trabalho. Todos esses quantitativos estão em consonância com a queda da taxa de desocupação (desemprego) disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, essa taxa está em 8,9%. Em janeiro desse ano, a taxa era de 11,2%.