Economia

Agreste: MVV vence Prêmio de Excelência da Indústria 2020

Artigo publicado em revista nacional destacou redução de custos

Por Davi Salsa com assessoria 19/06/2020 19h18
Agreste: MVV vence Prêmio de Excelência da Indústria 2020
Reprodução - Foto: Assessoria
  A Mineração Vale Verde (MVV) mostra seu engajamento, compromisso e ética com a preservação e a biodiversidade do território em que atua, no interior alagoano. É que o Projeto Serrote, situado entre Arapiraca e Craíbas, acabou de ser agraciado com mais uma honraria: o “Prêmio de Excelência da Indústria Minero Metalúrgica”, realizado pela conceituada revista Minérios & Minerales, já em sua 22ª edição nacional. A MVV foi uma das 40 empresas que participaram do certame. Com anúncio feito nesta quinta-feira (18), ela ganhou na categoria “Meio Ambiente e Comunicação”. PRODUÇÃO DE MUDAS Na edição nº 403 da referida revista, de outubro/novembro de 2019, a companhia publicou o artigo “Vale Verde aumenta eficiência produtiva de viveiro para reflorestamento”, escrito pelo técnico de Agropecuária da MVV, Jaédson Oliveira, e orientado pelo coordenador de Meio Ambiente da companhia, André Maia. O conteúdo do artigo apresenta os resultados econômicos obtidos pela substituição de sacolas plásticas, proporcionando maior produtividade de mudas e menor impacto ambiental. A produção ocorre nos viveiros do Centro de Educação Ambiental (CEA) da MVV, localizado na Fazenda Uruçu, zona rural de Craíbas. "O prêmio é fruto do nosso trabalho em equipe! Um trabalho sólido, que fez com que se reduzissem custos na operação de produção de mudas, além da diminuição também de alguns insumos minerais. Em um espaço onde nós produzíamos uma única muda, hoje estamos conseguindo praticamente fazer quatro vezes mais com o mesmo processo, utilizando a mesma quantidade de água, por exemplo. Houve, ainda, o fim do consumo de sacolas plásticas. Ao término do ciclo das mudas, essas sacolas eram jogadas fora. Com os tubetes, que são de plástico, isso não está ocorrendo mais! Esses novos itens têm duração média de 10 a 15 anos aqui conosco", diz Jaédson Oliveira. A substituição por tubetes viabilizou a geração de mais de 84 mil mudas por ano nos três viveiros do local, com cerca de 40 espécies de plantas nativas. O CEA existe desde 2013, a contar também com o santuário de cactos; o meliponário, uma espécie de criatório de abelhas sem ferrão; a Farmácia Viva; e as trilhas ecológicas, que acolhem estudantes e visitantes em geral. "Esse reconhecimento é interessante para fortalecer as ações que nós já estamos desempenhando no Projeto Serrote. Acredito que, a partir do recebimento desse prêmio, outros empregados da MVV serão estimulados a participar e a mostrar seus relevantes trabalhos com mais frequência. Ganha a companhia, mas ganha também o meio ambiente", finaliza o especialista. POSTO AVANÇADO Esse compromisso com o verde fez com que, em dezembro de 2019, a companhia recebesse o certificado internacional de “Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Caatinga” pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), além de estar sempre alinhada com o Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL). Na MVV, há ainda cerca de 450 hectares área preservada, objetivando a manutenção da biodiversidade da fauna e flora desse que é o único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga. “A MVV está comprometida com a conservação dos recursos naturais na região onde atua. Por isso, cumpre rigorosamente os requisitos legais aplicáveis ao Projeto Serrote. Visando conservar essa rica biodiversidade da região com ênfase na caatinga, a empresa está colocando rigorosamente em prática o seu Plano de Controle Ambiental, de modo a garantir que as obras sejam desenvolvidas de forma responsável, priorizando o bem-estar local e, acima de tudo, a preservação da vida. Esse prêmio mostra que estamos no caminho certo”, pontua o coordenador de Meio Ambiente do Projeto Serrote, André Maia. O Projeto Serrote está em fase de implantação para o beneficiamento de cobre concentrado, com mais de 1.200 empregos gerados até agora, fazendo valer realmente a equação “avanço + sustentabilidade”. SOBRE A APPIAN Desde 2018, 100% do capital da MVV pertence a um fundo de investimentos administrado pela Appian Capital Advisory LLP focado em mineração. O fundo também possui um ativo no Brasil no município de Itagibá (BA), denominado Atlantic Nickel, com foco na produção de concentrado de níquel sulfetado e capacidade nominal de 120 mil toneladas/ano, que voltou a operar em janeiro de 2020. Sediada em Londres, a Appian possui ainda escritórios em países como África do Sul e Canadá.   https://revistaminerios.com.br/vencedores-22o-premio-de-excelencia-da-industria-minero-metalurgica/