Economia

Aeroporto de Maragogi na pauta federal

Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas debate tema com parlamentar alagoano para primeiras providências

Por Claudio Bulgarelli com Tribuna Independente 04/04/2019 08h36
Aeroporto de Maragogi na pauta federal
Reprodução - Foto: Assessoria
Mais um capítulo se soma à já extensa telenovela do Aeroporto Regional de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, que já dura mais de 20 anos. Dessa vez foi na conta oficial do Instagram do Ministério da Infraestrutura, que publicou, logo depois de reunião entre o ministro da pasta, Tarcísio Gomes de Freitas e o deputado federal João Henrique Caldas (PSB) um post afirmando que vários assuntos relacionados à infraestrutura do Estado tinham sido debatidos, inclusive sobre o aeroporto da Costa dos Corais, em Maragogi. O deputado federal também não perdeu tempo e foi logo publicando na sua conta oficial a reunião que aconteceu em Brasília, onde, segundo ele, foi debatido com o ministro da pasta, a questão relacionada ao aeroporto. Nos stories do Instagram ele postou o encontro com a seguinte mensagem. “Diálogo proveitoso com o Ministro Tarcísio Freitas. Entre nossas pautas, meu compromisso também com o aeroporto de Maragogi”, destacou. O Termo de Compromisso (TC) para a elaboração do projeto básico do Aeroporto de Maragogi foi assinado no dia 21 de junho de 2018, em Maceió, com o valor de R$ 3,2 milhões. O aeroporto, que tem como objetivo consolidar a cidade como um dos principais polos turísticos da região e projetar a própria Costa dos Corais no cenário nacional, já passou por inúmeras etapas e por uma série de paralisações e atrasos. A última, ainda não resolvida, se trata da titularidade do terreno, já que a Procuradoria Geral do Estado se manifestou contrária à obra do aeroporto por causa de uma divergência de quem seria o verdadeiro proprietário do terreno, quase na divisa entre Alagoas e Pernambuco. Inicialmente acreditava-se que o terreno onde será construído o empreendimento pertencia ao INCRA e que as centenas de famílias que vivem ali há mais de 30 anos seriam indenizadas e realocadas em outro lugar. Mas a descoberta e o aparecimento de outra titularidade paralisou o processo de negociação e regularização do projeto que é uma das promessas mais antigas de Alagoas.