Economia

Ibovespa ganha fôlego e sobe a 89 mil pontos após discurso do chairman do Fed

Volume financeiro somava 8,65 bilhões de reais

Por Reuters 28/11/2018 16h50
Ibovespa ganha fôlego e sobe a 89 mil pontos após discurso do chairman do Fed
Reprodução - Foto: Assessoria
A bolsa paulista voltava a ganhar fôlego nesta quarta-feira, com o Ibovespa renovando máxima da sessão e tocando em 89 mil pontos, após discurso do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmando que a alta gradual de juros visa a equilibrar riscos enquanto o Fed tenta manter a economia no caminho certo. - Às 15:21, o Ibovespa subia 1,3 por cento, a 89.030,3 pontos, na máxima da sessão.Na mínima, o principal índice de ações da B3 caiu 0,8 por cento. O volume financeiro somava 8,65 bilhões de reais. - “Nós sabemos que as coisas frequentemente acabam sendo bem diferentes até mesmo das previsões mais cuidadosas”, disse Powell em discurso em evento do Clube Econômico de Nova York. “Nosso ritmo gradual de elevação de juros tem sido um exercício de equilibrar riscos.” - Em Wall Street, os principais índices acionários ampliaram os ganhos após os comentários de Powell, afirmando que altas graduais dos juros equilibra os riscos. O S&P 500 subia 1,4 por cento. - O Ibovespa tinha uma sessão volátil, com as ações da Petrobras também trocando de sinal algumas vezes, em meio a expectativas sobre a votação do projeto que trata da cessão onerosa. O movimento nos preços do petróleo no mercado externo era mais um componente no radar. - Vale voltou a ganhar força e subia 3 por cento, principal contribuição positiva para o Ibovespa, após as ações da mineradora recuarem nos últimos seis pregões, acumulando no período declínio de quase 12,50 por cento. - Itaú Unibanco PN valorizava-se 1,8 por cento, referendando a melhora nesta tarde, com Bradesco PN também em alta, de 1,5 por cento, tendo tocado 38,24 reais na máxima, renovando recorde intradia do papel. - Lojas Americanas PN também era destaque positivo, com elevação de 5,4 por cento, tendo de pano de fundo dado de confiança do comércio apurado pela Fundação Getulio Vargas no maior patamar desde 2014. A sua controlada B2W tinha alta de 2,9 por cento.