Economia

S&P e Dow Jones recuam após decisão do Fed; tecnologia impulsiona Nasdaq

Dow Jones caiu 0,32 por cento, a 25.333 pontos

Por Reuters 02/08/2018 00h26
S&P e Dow Jones recuam após decisão do Fed; tecnologia impulsiona Nasdaq
Reprodução - Foto: Assessoria
Os índices acionários dos Estados Unidos recuaram nesta quarta-feira, com ganhos nas ações da Apple sendo compensados por uma queda nas empresas industriais e de energia, enquanto o Federal Reserve, banco central norte-americano, manteve o juro estável. O índice Dow Jones caiu 0,32 por cento, a 25.333 pontos, enquanto o S&P 500 cedeu 0,1 por cento, a 2.813 pontos. O Nasdaq avançou 0,46 por cento, a 7.707 pontos. O Fed manteve a taxa de juros inalterada e reiterou sua visão de que a economia dos EUA está crescendo, que o mercado de trabalho norte-americano está se fortalecendo, e que a inflação segue perto da meta de 2 por cento desde a última alta dos juros em junho. “O Fed demonstrou que está disposto a deixar a economia um pouco mais quente, desde que não preveja aumento significativo na inflação, o que potencialmente serviria como um obstáculo para a atual alta do mercado”, disse Bob Baur, diretor global de economia da Principal Global Investors. Enquanto as ações de tecnologia puxaram o Nasdaq para cima, as preocupações com o comércio se intensificaram com a notícia de que o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, está considerando aumentar as tarifas de 10 para 25 por cento, sobre 200 bilhões de dólares em importações chinesas. “Está claro que muitas empresas estão cada vez mais preocupadas com a direção que (a disputa tarifária) está tomando”, disse Bernard Baumohl, economista-chefe global do Economic Outlook Group. A ação da Apple atingiu o maior nível após a empresa divulgar resultados na terça-feira, superando estimativas e prevendo vendas melhores do que o esperado com a forte demanda de celulares. A empresa está perto de atingir 1 trilhão de dólares em valor de mercado. O setor de energia foi pressionado por uma queda nos preços do petróleo bruto, no aumento dos estoques dos EUA e o inesperada aumento da produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).