Economia

Polo Cloroquímico de Alagoas reduz produção

Nas unidades industriais, planejamento deve evitar perdas em relação à produção, por conta da greve dos caminhoneiros

Por Lucas França com Tribuna Independente 30/05/2018 08h46
Polo Cloroquímico de Alagoas reduz produção
Reprodução - Foto: Assessoria
Os caminhoneiros continuam fazendo protestos em rodovias do país. Nesta terça-feira (29) completou o 9º dia da greve e o 8º dia em Alagoas. Há atos em pelo menos 24 estados e no Distrito Federal - apenas Amazonas e Amapá não registram manifestações. Na maioria dos casos, não há bloqueios de rodovias garante o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Alagoas (Sindicam), Valdir Kummer. Com a greve alguns serviços estão com deficiência e começa a afetar também a produção no Polo Cloroquímico de Alagoas (PCA), em Marechal Deodoro, região Metropolitana de Maceió, segundo informou o Gerente de Relações Institucionais da Braskem em Alagoas. “O Polo é formado por várias empresas distintas e também a Braskem. Em virtude dos problemas de abastecimento de produtos e da incerteza quanto à data para o fim desses problemas causados com a mobilização dos caminhoneiros, está sendo posta em prática reduções de produção nas unidades”, disse Pradines. Ainda de acordo com Pradines, a decisão é um planejamento para evitar perdas. Mas, segundo ele, o trabalho no Polo Cloroquímico continua acontecendo normalmente. Em relação à Braskem, que também tem uma unidade Multissetorial no Polo, Milton disse que as ações estão normais. “As operações estão normais com ações de contingenciamento para algumas demandas”, explica Milton Pradines. Apesar da continuidade dos atos, os postos de combustíveis voltaram a ser abastecidos em várias partes do país. Em Alagoas, os postos começaram a ser reabastecidos com o fim do bloqueio no porto de Maceió, mas muitos foram notificados pelo Procon por prática de preços abusivos. Atalaia e Palmeira dos Índios decretaram situação de emergência por conta da greve.