Economia

Apagão gera prejuízo estimado em R$ 10,75 milhões em Alagoas

Empresários devem sentir os reflexos do apagão nas contas, já que a falta de energia durou, em média, 3h em Alagoas

Por Assessoria da Fecomércio Alagoas 22/03/2018 15h29
Apagão gera prejuízo estimado em R$ 10,75 milhões em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
A falha de um disjuntor que desencadeou o desligamento do fornecimento de energia elétrica afetou todas as regiões do País, segundo informou nesta quinta-feira (22) em nota o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Porém, as regiões Norte e Nordeste foram as que mais sofreram os impactos do “apagão”, uma vez que permaneceram por maior tempo sem acesso à energia elétrica. Um destes impactos recai na economia. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), os empresários devem sentir os reflexos do apagão nas contas, já que a falta de energia durou, em média, 3h em Alagoas; tempo que boa parte das empresas ficou parada. “O apagão traz transtornos econômicos porque a indústria para e o comércio não tem como vender. E, diante da geração de riqueza da atividade do comércio alagoano, estimada em cerca de 30 bilhões anuais, uma paralisação de 3h representa, em média, um prejuízo de R$ 10.750.000 milhões”, projeta o assessor econômico da Fecomércio, Felippe Rocha. Segundo o especialista, os transtornos vão além de deixar de vender ou produzir, afetando também atividades aparentemente simples, como a entrega de produtos que, devido ao caos que se instala no trânsito fica inviabilizada, ou a própria comunicação com fornecedores e clientes, já que os sistemas informatizados ficam indisponíveis. E os potenciais prejuízos aos empresários poderão ser maiores. “Em situações como essa, além da dificuldade ou até mesmo impossibilidade nas vendas, o comércio e a indústria podem ter que arcar com prejuízos decorrentes da queima de máquinas e equipamentos, sem falar no custo da hora paga e não trabalhada pelo colaborador, que acaba sendo dispensado antes do final do expediente por questões de segurança”, observa o economista.