Economia
Rebaixamento pela S&P não deve afetar candidaturas e candidatos, diz Meirelles
Ministro adotou tom conciliador quando indagado sobre reação do presidente da Câmara

“Não se deve dar um peso excessivo a isso, transformando isso num evento político do país”, afirmou o ministro em coletiva de imprensa.
“Não é. É um movimento técnico que já houve para baixo, já houve para cima, é normal e isso está claramente definido. E, portanto, não acredito que isso afete a perspectiva política do Brasil ou candidaturas ou uma série de candidatos”, disse.
O ministro lançou mão deste argumento em diversos momentos durante a entrevista e buscou mostrar otimismo em relação à viabilidade das medidas fiscais e aprovação da reforma da Previdência, apesar da resistência do Congresso em votá-las ter sido indicada pela S&P como um dos fatores para o rebaixamento.Em outra frente, o ministro adotou um tom conciliador quando indagado sobre a reação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à diminuição do rating brasileiro.
Na véspera, Maia avaliou que o governo havia se enfraquecido muito após denúncias contra o presidente Michel Temer e que não era “correto” transferir aos parlamentares a responsabilidade de a reforma da Previdência não ter sido aprovada.
“Estou confiante que as diversas lideranças do Congresso e do Executivo estão trabalhando juntas e vão continuar trabalhando juntas”, disse Meirelles nesta sexta-feira.
O ministro também afirmou acreditar que “quanto mais candidatos melhor” ao ser questionado se eventual candidatura de Maia à presidência da República poderia atrapalhar a votação de medidas para o rearranjo das contas públicas.
“Acho que é absolutamente legítimo, normal e saudável que líderes relevantes do Brasil possam considerar a possibilidade de postular a Presidência da República. É parte importante da democracia”, disse.
Maia e Meirelles têm se movimentado como potenciais presidenciáveis de centro, sendo que o deputado fez uma série de declarações mais incisivas em relação ao ministro da Fazenda nos últimos dias, criticando o programa do PSD em que Meirelles foi protagonista e afirmando que o ministro deveria se dedicar integralmente ao comando da pasta para não prejudicar a economia.
Nesta tarde, Meirelles voltou a dizer que irá decidir sobre eventual candidatura apenas no início de abril.
“Então naquele momento eu vou tomar uma decisão e os fatores que podem levar a essa decisão são os mais variados. A começar por disponibilidade pessoal e outros fatores todos relacionados a toda questão da atividade econômica e também de outras questões para o país”, disse.Mais lidas
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