Economia

Catho destaca seis carreiras em alta para 2018

Elas estão divididas entre as áreas de saúde, vendas e marketing, engenharia e TI

Por Assessoria 08/01/2018 10h40
Catho destaca seis carreiras em alta para 2018
Reprodução - Foto: Assessoria
São Paulo, 08 de janeiro de 2018 – Com a chegada de 2018 vem também a esperança de tempos melhores. E não é só uma questão de desejo. Os índices, mensalmente, apontam queda no desemprego, indicando que enfim o Brasil está saindo da crise. O fato é que esse ano, segundo os especialistas, tem tudo para ser muito melhor que 2017. E para algumas áreas específicas - se a crise econômica quase não aportou nos últimos anos - 2018 reserva a elas ainda mais prosperidade. É a projeção feita pela Catho para seis carreiras: Educação Física, Farmácia, Marketing Digital e E-Commerce, Engenharia com foco em Agronegócios, Tecnologia da Informação (TI) e Big Data. O levantamento foi feito a partir da análise da base de dados da empresa e também por meio de pesquisas conduzidas com recrutadores sobre as áreas com mais contratações previstas para 2018.   Área: Saúde e Farmacêutica Nome da carreira: Educação Física / Fitness Por que está em alta: o mercado fitness tem ganhado notoriedade no Brasil nos últimos anos. Além disso, a busca pela boa forma por meio da malhação fez do Brasil o segundo país com mais academias no mundo (32 mil), ficando atrás apenas dos EUA; o quarto em número de alunos (8 milhões) e o décimo em faturamento (2,4 milhões de dólares). Seguindo essa tendência, a demanda por educadores físicos tem sido cada vez maior. Perfil: no Brasil, o educador físico deve ser formado em educação física e estar registrado no Conselho Regional de Educação Física. O profissional pode atuar em diversas frentes, além da malhação, como yoga, pilates, exercícios aeróbicos, dança e artes marciais.   Nome da carreira: Farmacêutica Por que está em alta: com uma população de mais de 200 milhões de habitantes com a expectativa de vida cada vez mais alta, o Brasil continua sendo visto como um mercado estratégico. E isso, obviamente, se reflete na contratação de novos profissionais. Em constante crescimento, o segmento farmacêutico foi um dos poucos que conseguiu remar contra a maré enquanto a crise econômica estagnava e derrubava outros segmentos de mercado. As contratações na indústria farmacêutica aumentaram 20% no último ano. Outro dado da associação é o aumento no faturamento do segmento: 21,7%. O salário médio na área fica em torno de R$ 3 mil, variando conforme a empresa, região e formação do profissional. Perfil: as profissões dentro desse segmento são diversas, mas as que se destacam são de Farmacêutico e Bioquímico. Ambos podem atuar na indústria, com produção de remédios, pesquisa e desenvolvimento, controle e garantia da qualidade, além de poderem atuar com vendas técnicas, sendo a ponte entre a indústria e o comércio. O farmacêutico pode, também, atuar em farmácias, com controle e armazenamento de medicamentos e atendimento ao consumidor final.   Área: Vendas e marketing (+ comunicação) Nome da carreira: Marketing Digital e E-commerce Por que está em alta: a migração do offline para o online, crescente dos últimos anos, com destaque para a ascensão do comércio eletrônico, faz, cada vez mais, com que as empresas precisem estar na internet para atingir seu público e vender mais. A função básica nessa área está ligada ao desenvolvimento de estratégias de marketing e identidade visual de empresas, prospecção de budget para implementação de ações, definição de posicionamento das marcas e de canais de comunicação específicos para cada público, estudo de tendências do mercado e fatores econômicos/ financeiros e planejamento e definição de campanhas para promoção de produtos e serviços. Sendo também uma área multidisciplinar, o segmento de e-commerce aproveita-se de profissionais com formação em TI, Marketing, Comercial, Comunicação Visual, Processos, entre outras. O salário médio na área tem uma grande variação, visto que as ramificações são inúmeras, além do segmento de atuação do profissional. Perfil: normalmente esses profissionais são formados em alguma das habilitações de comunicação social, no entanto também é comum que profissionais com formações voltadas às áreas de vendas e comercial também estejam preparados para atuar nessa área. Como é um mercado relativamente novo e em frequente modificação, os profissionais da área sempre passam por cursos de qualificação para se adequarem as novidades do mercado.   Área: Engenharia Nome da carreira: Engenharia com foco em Agronegócios Por que está em alta: o mercado de produtos orgânicos vem ganhando cada vez mais espaço na economia, sendo mais que uma tendência no Brasil, mas também uma tendência global. E esse mercado, diferentemente do que muita gente imagina, vai além da produção de frutas e verduras, se tratando também de ovos, vinhos, grãos, açúcar, leite e até carne bovina. Por isso, o agronegócio abrange os setores de Agronomia, Agropecuária, Aquicultura, Agrimensura, Ambiental, Florestal e de Pesca. Além disso, o crescimento e visibilidade dessa área profissional também ganha espaço devido à necessidade de modernização do agronegócio para ajudar a aumentar a produção de alimentos e garantir a preservação de recursos naturais. Profissionais dessa área atuam na gestão e análise de operações para o preparo e cultivo do solo, controle de pragas, estudo de melhores procedimentos de adubação e irrigação, planejamento de alimentação/ reprodução de animais e manejo dos produtos depois do abate, além de agirem no desenvolvimento de ações focadas ao aproveitamento sustentável do meio ambiente. Quanto ao salário, ele pode ultrapassar R$ 13 mil para os engenheiros com esse cargo, variando de acordo com região, ramo de atuação e senioridade do profissional. Perfil:  trata-se de uma área ampla, que deve ser direcionada pela escolha do ramo de atuação, no entanto, formações iniciais focadas em Agronegócio, Gestão Ambiental, Zootecnia, Agronomia, Engenharia de Alimentos e até mesmo cursos que envolvam técnicas dirigidas a como lidar com a cadeira produtiva rural, são inicialmente, boas maneiras de se engajar nessa área.   Área: TI Nome da carreira: Tecnologia da Informação Por que está em alta: profissionais de TI são sempre necessários, pois além de ter poucos profissionais realmente qualificados no ramo, o mercado demanda sempre de soluções e recursos tecnológicos para o aprimoramento de processos e rotinas corporativas. A evolução tecnológica, como a popularização da realidade aumentada e o incremento das negociações via e-commerce, tem feito com que esses profissionais sejam cada vez mais necessários. A área de TI é bastante ampla e tem especificações diferentes dentro de uma empresa. De modo geral os profissionais deste ramo atuam na arquitetura, análise e desenvolvimento de sistema, realização de testes em software, segurança e qualidade de plataformas, com o intuito de viabilizar práticas internas, negócios, produtos ou serviços da companhia. O salário médio na área, segundo o Guia de Profissões da Catho, pode chegar a R$ 16.666,67, mas varia de acordo com o cargo, ramo, porte da empresa etc. Perfil:  para estabelecer uma rota assertiva de carreira e formação, é preciso definir em qual subsistema do setor tem mais interesse de atuação. A partir daí é preciso estudar o que cada um dos segmentos demanda. Há casos em que uma certificação tem muito mais valor do que um MBA ou mestrado na área. É preciso ficar atento para acertar o destino e investir de maneira correta, além de estar sempre se atualizando para não ficar para trás, já que a evolução é muito rápida nessa área.   Nome da carreira: Big Data Por que está em alta: diante da superlotação de dados e informações, as empresas precisarão de profissionais que façam a análise estratégica de todo esse conteúdo que expressa muitos dados interessantes sobre consumidor, reações do mercado etc. O intuito com isso é utilizar desses recursos para o desenvolvimento de melhorias no posicionamento empresarial das instituições, e é esse o papel desses profissionais no dia a dia das empresas. O salário na área pode chegar a R$ 30 mil, de acordo com cargo e ramo de atuação. Perfil: além de talento e um perfil analítico, boa parte das companhias que buscam profissionais nessa área identificam como habilidades essenciais o conhecimento em matemática, estatística, processamento de linguagem, hardware, software e negócios. No entanto, quando falamos de uma formação acadêmica realmente direcionada a esse ramo, temos diferentes opiniões. Afinal, é de se convencer que cada negócio tem uma necessidade específica e por isso os perfis desses profissionais podem alterar de acordo com a ótica e interesse particular de cada companhia. Sendo assim, formações correlatas ao desenvolvimento das habilidades supracitadas (matemática, estatística, processamento de linguagem, etc.) apresentam um direcionamento - mesmo que não tão específico e garantido - a oportunidades dessa área.