Economia

Índices acionários dos EUA caem na última sessão de um ano forte

Dow Jones caiu 0,48 por cento, a 24.719

Por Reuters 29/12/2017 21h50
Índices acionários dos EUA caem na última sessão de um ano forte
Reprodução - Foto: Assessoria

Não houve fogos de artifício em Wall Street para a última sessão do ano nesta sexta-feira, uma vez que os índices acionários dos Estados Unidos fecharam seu melhor ano desde 2013 com sentimento baixista, com perdas nas ações de tecnologia e finanças mantendo as ações em território negativo na sessão.

O Dow Jones caiu 0,48 por cento, a 24.719, o S&P 500 perdeu 0,52 por cento, a 2.673 pontos e o Nasdaq Composite recuou 0,67 por cento, a 6.903 pontos.

Os principais índices atingiram uma série de máximas recordes em 2017, impulsionados por uma combinação de forte crescimento econômico, resultados corporativos sólidos, baixas taxas de juros e esperanças de um corte tributário da administração do presidente Donald Trump.

O índice de referência S&P 500 subiu 19,5 por cento neste ano, o índice blue-chip Dow 25,2 por cento e o Nasdaq 28,2 por cento, com cada um dos principais índices de Wall Street marcando sua melhor performance anual desde 2013.

O mercado também tem se mantido resiliente em face das tensões na Coreia do Norte e da turbulência política em Washington. O S&P 500 só fechou com queda de mais de 1 por cento em quatro sessões enquanto o índice de volatilidade do CBOE ficou acima de 15,96 em termos de fechamento, bem abaixo de sua média de longo prazo de 20.

“A questão real é o que acontece à medida que entramos em 2018”, disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research em Nova York.

“Há um tanto de otimismo construído nos preços de ações agora que poderia nos armar uma decepção.”

Entre os setores, o índice de tecnologia tem tido a melhor performance, subindo 37 por cento puxado por um ganho de 87,6 por cento na Micron Techonology.

Os serviços de telecomunicações, em baixa de 5,7 por cento, e energia, com queda de 3,7 por cento, foram os únicos dois setores a fecharem o ano no vermelho.

É amplamente esperado que o rali continue em 2018, impulsionado por ganhos de uma nova lei que reduz a carga tributária sobre corporações dos EUA.