Ciência e Tecnologia

Paraná é referência em inovação na geração de energia

Gigantes do setor de energia mostram a aplicabilidade dos altos investimentos realizados em pesquisas e inovação, e demonstram que eficiência energética já é um setor conectado com o futuro

Por Assessoria 27/08/2018 09h22
Paraná é referência em inovação na geração de energia
Reprodução - Foto: Assessoria
Como grandes empresas do mercado de novas energias usam a inovação para gerar valor e ganhar eficiência em seus processos? A resposta à pergunta foi dada durante o painel “Inovação e sustentabilidade corporativa” no segundo dia da 7ª edição do Fórum Sustentabilidade e Governança em Curitiba, com os cases das empresas WEG, Copel e Parque Tecnológico Itaipu. A líder mundial em fabricação de motores, a WEG, fundada em Jaraguá do Sul no Paraná, é modelo global de como o crescimento rápido e sustentável deve ser pautado pelo investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento. “São mais de 20 laboratórios de pesquisa e ensaios no Brasil e 12 no exterior, além das parcerias com as melhores escola de engenharia do mundo. Não à toa, 55% dos produtos vendidos em 2016 foram lançados nos últimos cinco anos”, contou João Paulo Gualberto da Silva, diretor de Novas Energias da WEG. A capacidade de inovação tecnológica da WEG é resultado de um modelo corporativo de divisões de negócios que busca a competitividade e a inovação além dos produtos. Entre os segmentos da indústria atendidos estão: água e saneamento; papel e celulose; naval; infraestrutura, energia e outros. Em geração de energia, o ponto alto em sustentabilidade está nas soluções para geração de energia renováveis com os aerogeradores, fornecendo materiais e soluções para empresas como a Copel, companhia paranaense presente em dez estados brasileiros que investiu na compra de 149 aerogeradores destinado à construção de 13 parques eólicos. A previsão da Copel é alcançar, em 2019, a potência instalada de 663,6 MW em cinco diferentes complexos eólicos. “O desafio da Copel no sentido de sobrevivência é diversificar. O grande desafios para empresas com o perfil da Copel é o que vem pela frente, acreditamos que a energia solar em 30 ou até 40 anos será a grande fonte de energia do nosso planeta, predominantemente atendendo às nossas necessidades”, preconizou o diretor-presidente da Copel, Jonel Nazareno Iurk. Participando pela sétima vez do Fórum Sustentabilidade e Governança, o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, Jorge Augusto Callado Afonso, reforçou a importância do investimento constante em inovação. O PTI funciona como um braço da Itaipu Binacional, voltado para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. “Funcionamos como uma casa assessora para a Itaipu. Somos um centro de pesquisa e inovação, que promove a integração entre universidades, indústrias e governo”. Pensando em diversificar as fontes convencionais de energia e apostar em fontes renováveis, o Parque realiza pesquisas com compromisso sustentável, em projetos que tenham pouco ou nenhum impacto no meio ambiente, com a intenção de contribuir com a conservação dos recursos naturais. Entre eles, o investimento em produção de energia de biogás, biometano e hidrogênio, uma linha de pesquisa bastante forte dentro do Parque. “O hidrogênio é uma energia potável, renovável e não poluente, que além da geração de energia será usado para abastecer hospitais da região”, finalizou o superintendente Augusto Callado Afonso. 7º Fórum Sustentabilidade e Governança Foram dois dias de discussões sobre boas práticas que estão impactando negócios e impulsionando a inovação para diferentes setores da economia. O fórum, que nesta edição teve como temática as “Estratégias que impactam negócios e norteiam o amanhã”, é promovido pela STCP Engenharia de Projetos em parceria com a Milano Consultoria e Planejamento