Às 13h08, o Ibovespa caía 0,36%, aos 64.703 pontos.

As variações mais contidas seguiam a tendência vista em todos os pregões desta semana, diante do noticiário político relativamente tranquilo e antes da temporada de resultados corporativos ganhar força, o que deve acontecer a partir da próxima semana.

Em meio à agenda esvaziada, o mercado ainda digere nesta sessão o anúncio pelo governo na quinta-feira de medidas para cumprir a meta fiscal. O governo elevou as alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis, com a previsão de uma injeção de R$ 10,4 bilhões nos cofres públicos, além de anunciar um contingenciamento adicional de R$ 5,9 bilhões no Orçamento.

Segundo analistas da corretora Guide Investimentos, as medidas do governo, que reforçam o compromisso com as metas fiscais, ajudam a diminuir a percepção de risco-país.

A Petrobras caía quase 2%, acompanhando o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional e tendo ainda no radar a divulgação do aumento da tributação sobre combustíveis, que será maior para a gasolina do que para o etanol, o que também ajudava a tirar força da petroleira.

Braskem recuava mais de 3%, entre as maiores quedas do Ibovespa, após subir nos nove pregões anteriores, período em que acumulou alta de quase 19%.

A Vale também caía, com a pressão exercida pela queda dos contratos futuros do minério de ferro na China sendo limitada, após as perdas expressivas dos papéis da mineradora na véspera.

Localiza subia mais de 5%, liderando os ganhos do Ibovespa, após divulgar seu resultado trimestral. A empresa reportou um salto de 31,9% no lucro líquido no segundo trimestre ante igual período do ano passado, para R$ 129,3 milhões. Analistas do Itaú BBA destacaram que os números foram fortes e abrem espaço para revisão para cima das projeções para a empresa.

Na véspera, o Ibovespa fechou em queda de 0,37%, a 64.938 pontos, perdendo o patamar os 65 mil pontos que sustentou nos cinco pregões anteriores.