Após anúncio de fiscalização do Procon, postos de combustíveis baixam preços
Estabelecimentos terão dez dias para explicar queda repentina de valores ao consumidor final

Estabelecimentos terão dez dias para explicar queda repentina de valores ao consumidor final
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O anúncio de que Maceió seria a próxima cidade na mira da fiscalização do Procon Alagoas, estranhamente os postos de combustíveis da capital despencaram os preços desde o final de semana para cá. Condutores de veículos ficaram surpresos com a queda e fizeram filas quilométricas em dezenas de estabelecimentos.
Fiscais do Procon disseram que pelo menos 40 postos serão notificados e terão dez dias para explicar o motivo da redução repentina. Eles terão que comprovar por meio de planilhas, notas fiscais, entre outros documentos o valor ofertado ao consumidor final.
Em Arapiraca, onde os postos já ofereciam um preço relativamente melhor que em Maceió, na semana passada o valor cobrado caiu ainda mais.
Na capital foi possível encontrar gasolina a R$ 3,14 no último sábado, no domingo já tinha aumentado alguns centavos e nesta segunda-feira a maioria segue com preço menor que R$ 3,80.
“Hoje, a finalidade foi notificar os postos para que apresentem em até 10 dias uma planilha com a composição dos preços dos combustíveis praticados na última semana e a apresentação das devidas notas fiscais das distribuidoras”, disse Leandro Almeida, diretor do Procon Maceió.
De acordo com Almeida, a divulgação prévia do dia em que a fiscalização iria ocorrer fez com que o preço da gasolina apresentasse uma redução, constatada pelos fiscais durante a ação. “Aqui na capital foi constatada de forma positiva um resultado na bomba nos finais de semana. Houve a redução em vários postos de combustível do preço da gasolina”, afirmou.
O Procon realizará uma análise da documentação solicitada e caso haja algum realinhamento de preço nos locais visitados, estes estarão passíveis do auto de infração. A multa que pode ser aplicada nos postos que não cumprirem com a lei varia de R$ 800 até R$ 9 milhões.
Fonte: Tribuna Hoje com Secom / Maceió