Economia

Após anúncio de fiscalização do Procon, postos de combustíveis baixam preços

Estabelecimentos terão dez dias para explicar queda repentina de valores ao consumidor final

Por Tribuna Hoje com Secom / Maceió 10/07/2017 11h04
Após anúncio de fiscalização do Procon, postos de combustíveis baixam preços
Reprodução - Foto: Assessoria

O anúncio de que Maceió seria a próxima cidade na mira da fiscalização do Procon Alagoas, estranhamente os postos de combustíveis da capital despencaram os preços desde o final de semana para cá. Condutores de veículos ficaram surpresos com a queda e fizeram filas quilométricas em dezenas de estabelecimentos.

Fiscais do Procon disseram que pelo menos 40 postos serão notificados e terão dez dias para explicar o motivo da redução repentina. Eles terão que comprovar por meio de planilhas, notas fiscais, entre outros documentos o valor ofertado ao consumidor final.

Em Arapiraca, onde os postos já ofereciam um preço relativamente melhor que em Maceió, na semana passada o valor cobrado caiu ainda mais.

Na capital foi possível encontrar gasolina a R$ 3,14 no último sábado, no domingo já tinha aumentado alguns centavos e nesta segunda-feira a maioria segue com preço menor que R$ 3,80. 

“Hoje, a finalidade foi notificar os postos para que apresentem em até 10 dias uma planilha com a composição dos preços dos combustíveis praticados na última semana e a apresentação das devidas notas fiscais das distribuidoras”, disse Leandro Almeida, diretor do Procon Maceió.

De acordo com Almeida, a divulgação prévia do dia em que a fiscalização iria ocorrer fez com que o preço da gasolina apresentasse uma redução, constatada pelos fiscais durante a ação. “Aqui na capital foi constatada de forma positiva um resultado na bomba nos finais de semana. Houve a redução em vários postos de combustível do preço da gasolina”, afirmou.

O Procon realizará uma análise da documentação solicitada e caso haja algum realinhamento de preço nos locais visitados, estes estarão passíveis do auto de infração. A multa que pode ser aplicada nos postos que não cumprirem com a lei varia de R$ 800 até R$ 9 milhões.