Às 15h10, o Ibovespa operava em alta de 0,51%, a 63.219 pontos.

Perto do mesmo horário, a JBS liderava as aulas, subindo entre 4 e 5%.

A Vale operava em alta, reproduzindo a alta dos preços do minério de ferro na China. Gerdau e Usiminas também tem dia de ganhos.

A Petrobras operava sem direção definida, com a firmeza do petróleo no mercado internacional sendo contrabalançada pela expectativa de prejuízo bilionário com a repactuação do Plano Petros. Agentes do mercado citam, ainda, a redução dos preços da gasolina e do diesel anunciada pela estatal na sexta-feira para mitigar as importações crescentes de combustíveis por competidores, o que deve reduzir as receitas da petrolífera.

A expectativa de operadores é de que o mercado se esvazie mais tarde, com o fechamento de Wall Street horas antes do habitual em razão do feriado de 4 de julho, em que se comemora o Dia da Independência dos Estados Unidos.

As bolsas norte-americanas fecham às 14h (horário de Brasília) nesta segunda-feira e também não operam na terça-feira.

No cenário doméstico, a crise política ainda inspirava cautela, o que segundo participantes do mercado limita o potencial de alta do Ibovespa, que acumulou ganho de apenas 0,3% em junho, e de 4,4% no primeiro semestre.

Investidores monitoram com atenção o andamento das reformas propostas pelo governo e também as denúncias contra o presidente Michel Temer.

"Estamos iniciando julho do mesmo jeito e com perguntas a serem formuladas sobre o presidente Temer, as reformas e como ocorrerão (se é que ocorrerão)", escreveu o economista-chefe da Home Broker Modalmais, Alvaro Bandeira, em nota.

Na sexta-feira (30), o Ibovespa encerrou a sessão a 62.899 pontos, alta de 1,06% no dia e de 2,96% na semana passada.

Até meados de maio, antes de surgirem as acusações contra Temer, o Ibovespa mostrava alta acumulada superior a 10% no ano, e rondava o patamar de 67 mil pontos. No entanto, a crise política derrubou o índice para um novo patamar, ao redor de 62 mil pontos.