No parcial deste mês, as exportações somaram US$ 15,15 bilhões e, com isso, tiveram um aumento de 24,5% sobre o mesmo período de 2016. Nesta comparação, subiram as vendas de produtos manufaturados, semimanufaturados e também de produtos básicos.

Os dados do governo mostram que as importações continuaram subindo. No acumulado de junho, avançaram 5,7% na comparação com o mesmo período de 2016, para US$ 9,82 bilhões. Cresceram as compras de bebidas e álcool, combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, veículos automóveis e partes.

Já no acumulado de 2017, também até domingo (25), a balança comercial registrou superávit de US$ 34,35. O resultado é melhor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo positivo estava no patamar de US$ 23,13 bilhões.

Ao todo, neste ano, as exportações somam US$ 103,81 bilhões, com média diária de US$ 866 milhões (alta de 19% sobre o mesmo período do ano passado). Já as importações totalizam US$ 68,72 bilhões, com média diária de US$ 577 milhões (aumento de 7,9% em relação ao mesmo período de 2016).

A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa do Banco Central, é que o saldo positivo da balança comercial neste ano supere o de 2016. O MDIC também estima uma melhora no saldo comercial.

A previsão dos analistas é de superávit de US$ 58,25 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior em 2017. No ano passado, o saldo positivo ficou em US$ 47,7 bilhões e bateu recorde.

Já o Banco Central prevê um superávit da balança comercial de US$ 51 bilhões para este ano, com exportações em US$ 200 bilhões e importações no valor de US$ 149 bilhões. O MDIC, por sua vez, prevê um superávit comercial de cerca de US$ 55 bilhões para 2017.