Economia

Bovespa sobe nesta 4ª com avanço da reforma trabalhista e de olho no TSE

Na véspera, o Ibovespa subiu 0,81%, aos 62.954 pontos; nos dois primeiros pregões da semana, o índice acumulou alta de 0,71%

Por G1 07/06/2017 16h57
Bovespa sobe nesta 4ª com avanço da reforma trabalhista e de olho no TSE
Reprodução - Foto: Assessoria
O principal indicador da bolsa paulista opera em alta nesta quarta-feira (7), após a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado ter aprovado o parecer da reforma trabalhista na véspera. Investidores continuam à espera dos desdobramentos do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral que decidirá o futuro de Michel Temer na Presidência.

Às 15h09, o Ibovespa subia 0,42%, aos 63.222 pontos.

Na véspera, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado concluiu, com placar apertado e sem nenhuma alteração, a votação da reforma trabalhista, que ainda precisará passar por outras comissões da Casa antes de seguir ao plenário.

O avanço é bem recebido pelo mercado, que mantém a expectativa no andamento das reformas, a despeito da crise que atinge o Planalto desde a divulgação de conversa entre Temer e um dos sócios da JBS. No entanto, o placar apertado desperta alguma cautela quanto às dificuldades que devem ser encontradas à frente, destaca a agência Reuters.

Destaques do dia

Perto do mesmo horário, Smiles liderava as altas com valorização de mais de 3%, após a operadora de programas de fidelidade informar que será incorporada pela Webjet. Gol PN, controladora da Smiles e que não faz parte do Ibovespa, também subia.

Itaú Unibanco e Banco do Brasil eram outros destaques, com avanço acima de 1%. JBS recuava mais de 1%, perto do mesmo horário.

As preferenciais da Vale e da Petrobras tinham queda. Eletrobras liderava as baixas do índice, com recuo de mais de 2%.

Sessão anterior

Na véspera, o Ibovespa subiu 0,81%, aos 62.954 pontos. Nos dois primeiros pregões da semana, o índice acumulou alta de 0,71%. No mês e no ano, houve valorização de 0,71% e 4,53%, respectivamente. No entanto, desde as primeiras notícias sobre as delações da JBS e o governo de Michel Temer, o indicador tem baixa de 6,8%.