Economia
Tarifa de água e esgoto em Alagoas vai ser reajustada a partir de julho
Percentual a ser aplicado pela Casal segue a média de outras empresas nordestinas
A partir do dia 1º de julho, a tarifa dos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto prestados pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) vai ser reajustada para o ciclo 2017/2018, conforme autorização da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (1).
Inicialmente, a companhia solicitou à Arsal um reajuste de 14,34%, mas, após análise da Gerência de Tarifas da Agência, o percentual foi reduzido para 10,54%. Deste valor, a Agência aplicou ainda um redutor de tarifa, em razão de uma cobrança aos usuários feita pela Casal em junho do ano passado e questionada pela Arsal, ficando o reajuste concedido em 9,76%.
Com base na planilha de custos dos serviços apresentados pela Casal, o cálculo realizado pela Arsal levou em conta pontos como o aumento da energia elétrica e, principalmente, o aumento no custo dos insumos, a exemplo de vários produtos químicos destinados ao tratamento da água. Taxados em dólar, os preços dos insumos sofreram alta entre 18,41% e 55,31%. Também foram analisados o reajuste salarial e a proposta de investimentos da Casal, na ordem de R$ 103 milhões, para expansão e modernização dos serviços prestados em todo o Estado no biênio.
Em outros estados do Nordeste, os reajustes concedidos este ano foram similares ao de Alagoas, a exemplo do Ceará e Paraíba, onde as tarifas de água e esgoto foram reajustadas em 12,9% e 12,39%, respectivamente. No Rio Grande do Norte, o reajuste foi de 9,46%, e na Bahia, 8,8%.
Mais lidas
-
1Grave acidente
Jogador da base do CSA tem amputação parcial de uma das pernas
-
2Falência
Laginha: Alagoas vai receber R$ 160 milhões
-
3A hora chegou!
‘A Fazenda 16’: Saiba quem vai ganhar e derrotar os adversários no reality da Record TV
-
4Streaming
O que é verdade e o que é mentira na série Senna, da Netflix?
-
5Provedores de Internet
Associação denuncia ataque em massa que pode prejudicar mais de meio milhão de internautas em Alagoas