Economia
Alagoas tem queda de 4% em número de usuários de plano de saúde
Dados se referem ao período de abril de 2016 ao mesmo período deste ano

O número de usuários de planos de saúde em Alagoas teve uma redução em abril deste ano comparado com o mesmo mês do ano passado. Em 2016 eram 411.953 e em abril de 2017 diminuiu para 394.998 beneficiários.
Segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) foram 16.955, cerca de 4% de planos cancelados no Estado.
A queda pode ser justificada pela crise econômica no país e pelo, e pode aumentar com o reajuste de até 13,1% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entre maio de 2017 e abril de 2018.
O percentual é válido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 e atinge cerca de 8,2 milhões de beneficiários em todo o país, o que representa 17,2% do total de 47,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, de acordo com dados referentes a abril de 2017.
E foi pensando nesse aumento que Benedito Leandro dos Santos, funcionário público, resolveu cancelar o plano de saúde.
“Cancelei meu plano porque os reajustes são altíssimos, no início já pagava caro, cerca de R$ 300 e foram aumentando, chegou a quase R$ 500, como uma pessoa que ganha um salário mínimo vai pagar um plano de saúde desse valor? Além de ser caro, a gente não tinha os serviços necessários. Eu cheguei a ficar quase um dia todo para ser atendido pelo plano e muitas vezes os médicos nem resolvem o problema. Se é para ficar sentando em uma fila esperando, preferi vir procurar atendimento nas unidades de saúde pública mesmo. Em algumas sou atendido mais rápido que na particular, “ comentou seu Benedito.
BRASIL
O IESS constatou que em todo o país quase um milhão de vínculos foram rompidos nos últimos 12 meses, de acordo com boletim do Instituto.
Em números exatos foram 962 mil vínculos, o que reduz a 47,5 milhões o total de beneficiários de planos médico-hospitalares no País.
A queda foi de 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números integram a nova edição da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), produzida pelo IESS.
Além do resultado negativo, o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destaca que ainda não há indicação segura de que o mercado irá mudar a tendência e retomar o crescimento nos próximos meses.
“Enquanto a situação econômica do País não mudar e, principalmente, o saldo de empregos voltarem a crescer, provavelmente não teremos aumento significativo no número de beneficiários”, analisa.
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