Economia
Diretor da ANP vai buscar investidores estrangeiros para leilões de petróleo
Série de encontros começa na semana que vem, em Londres
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, fará uma série de apresentações a investidores estrangeiros sobre as oportunidades dos próximos leilões de petróleo. A série de encontros começa na semana que vem, em Londres, na Inglaterra, e continuará por Nova York, nos Estados Unidos.
Segundo Oddone, investidores já têm demonstrado interesse nos projetos. “A gente tem sido muito procurado. Espero que este interesse continue até o fim do ano e se materialize nos leilões. Vamos trabalhar para que isso aconteça”, disse o diretor ao participar da posse da nova diretoria da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), no Hotel Copacabana Palace.
O diretor adiantou que a ANP está preparando uma oferta complementar para atender a diferentes tipos de perfil de risco e de reserva nos leilões. Ele destacou, que, ontem (11), o leilão de áreas maduras de reserva teve resultado melhor que o previsto. “Muito além do que a gente imaginava e com impacto muito grande no sentido de começar a abrir espaço para novas empresas aparecerem. Tem quatro empresas que eram prestadoras de serviços e que não trabalhavam na área de exploração e produção e resolveram aproveitar a oportunidade”, citou.
“Espero que a gente tenha centenas dessas empresas, cada vez mais sólidas, cada vez mais pujantes, no futuro, explorando petróleo no Brasil”, acrescentou.
Consórcios
Oddone também disse que a ANP está preparando um modelo de consórcio para participação em leilões que possa incluir os fundos de investimentos em parceria com as empresas interessadas. “Empresas que não tenham um balanço muito robusto podem se apoiar em fundos de investimentos, especialmente, empresas menores por meio de consórcio”, adiantou.
Segundo o diretor-geral, a agência está dando ênfase no estudo para criar facilidades na formatação do novo modelo de negócio. “Estamos reduzindo exigência de capital da empresa que vai participar. Estamos discutindo este tipo de medida e como a gente pode facilitar nos contratos a formação de consórcios para que essas empresas e fundos com capacidade financeira possam dar suporte para as empresas operadoras.”
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