Economia
Preço da gasolina cai ao menor valor em 16 meses, aponta ANP
Preço médio no país caiu 0,3% na semana encerrada em 22 de abril ante a semana anterior, para R$ 3,629 o litro
O preço médio da gasolina caiu 0,3% na semana encerrada em 22 de abril ante a semana anterior, passando de R$ 3,639 para R$ 3,629 o litro. É o menor patamar desde a semana encerrada em 19 de dezembro de 2015, quando o combustível fóssil foi vendido a R$ 3,628.
A queda nos preços dos combustíveis ocorre em meio a uma fraqueza no consumo no Brasil, diante da crise econômica, e também por conta de uma nova política da Petrobras, de reajustes mais frequentes, que resultaram uma queda acumulada das cotações nas refinarias nos últimos meses.
Já o etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, no mesmo período, caiu 0,9% na semana passada, para R$ 2,629 por litro, segundo a ANP. O preço do diesel na bomba, por sua vez, caiu 0,1% para R$ 3,015 por litro.
Petrobras elevou preços na semana passadaEm um momento de queda nos preços nas bombas, a Petrobras decidiu na última quinta-feira aumentar o valor do diesel nas refinarias em 4,3% e o da gasolina em 2,2%, em média, a partir da sexta-feira passada.
Segundo a Petrobras, a decisão foi devido principalmente a elevação dos preços dos derivados nos mercados internacionais, além de ajustes na competitividade da empresa no mercado interno.
Pelos cálculos da Petrobras, se o reajuste for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 2,9% ou cerca de R$ 0,09 por litro, em média, e a gasolina, 1,2% ou R$ 0,04 por litro, em média.
O reajuste mais frequente dos preços dos combustíveis pela Petrobras foi adotado desde que a empresa anunciou em outubro de 2016 sua nova política de preços, que prevê que os valores permaneçam com uma margem positiva em relação à paridade internacional.
A revisão de preços acontece pelo menos uma vez a cada 30 dias.
Desde que a nova política foi posta em prática, a Petrobras elevou os valores da gasolina em duas oportunidades, manteve os preços em outras duas e reduziu as cotações em quatro vezes.
No acumulado desde outubro, a gasolina teve queda acumulada nas refinarias de 3,3%, segundo cálculos da Reuters. No caso do diesel, houve três altas, uma manutenção e quatro reduções, com queda desde outubro de cerca de 4,5%.
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