Economia
Ações da JBS caem mais de 10% nesta sexta e as da BRF, mais de 7%
Ibovespa, principal indicador da bolsa, caiu 2,39%, aos 64.209 pontos

O Ibovespa, principal indicador da bolsa, caiu 2,39%, aos 64.209 pontos.
Na semana, o índice perdeu 0,72%.
As ações da BRF e da JBS lideraram as perdas. O papel da JBS caiu 10,59%, a maior baixa desde 26 de outubro, para R$ 10,72 reais, menor cotação desde o início de dezembro. Já BRF perdeu 7,25%, marcando a maior baixa desde 26 de fevereiro, para R$ 37,10, menor valor desde dezembro de 2012, segundo a Reuters.
Citadas na Operação Carne Fraca, as duas empresas lideravam as baixas do Ibovespa, após a PF revelar a suposta participação das gigantes do setor de alimentos em um esquema que usava produtos químicos para "maquiar" carne vencida.
"A recuperação (econômica) do Brasil ainda não está muito bem e um fato assim pesa ainda mais", disse à Reuters o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos, acrescentando que as atenções agora se voltam a eventuais repercussões internacionais sobre as acusações envolvendo empresas exportadoras de carne.
"A carne é um dos pontos fortes da nossa balança comercial... Não dá para quantificar ainda como vai ser a repercussão disso nas exportações", disse Santos.
A Petrobras também caiu e ajudou a puxar a bolsa para baixo. A ação preferencial recuou 4,01% e a ordinária, 3,69%. Os papéis foram influenciados pelo mau humor no mercado como um todo e tinham ainda como pano de fundo os desdobramentos de processos de desinvestimento da petroleira. A empresa pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a liminar que paralisou a venda de alguns ativos.
Cenário políticoTambém no radar estava o cenário político brasileiro, enquanto os investidores avaliam se as recentes delações envolvendo o núcleo do governo de Michel Temer podem afetar o avanço de propostas como a da Previdência.
Analistas da corretora Lerosa Investimentos disseram à Reuters que o cenário político será crucial para garantir que o tom positivo após dados econômicos recentes como desaceleração da inflação e criação de vagas formais após quase dois anos de quedas seja sustentado.
No exterior, o mercado segue atento à reunião de ministros das Finanças do G20 na Alemanha, o primeiro desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos. O encontro deve terminar sem acordo sobre rejeição ao protecionismo, mas com a reafirmação de que líderes repudiam desvalorizações competitivas do câmbio.
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