Economia
Bovespa recua com Vale nesta quinta em dia de noticiário local intenso
Na véspera, o Ibovespa subiu 2,37%, aos 66.234 pontos
Às 15h38, o Ibovespa, principal indicador da bolsa, caía 0,63%, a 65.815 pontos.
DestaquesA Vale caía, após alta de mais de 12% nos últimos três pregões, apesar de nova apreciação do minério de ferro na China. Na véspera, a mineradora informou que espera receber até o fim de março US$ 733 milhões da japonesa Mitsui pela venda de participação na mina de carvão de Moatize e no Corredor Logístico de Nacala, em Moçambique.
Petrobras também recuava, com os preços do petróleo sem viés claro e agentes financeiros repercutindo decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de revogar, com ressalvas, medida cautelar que suspendia a venda de ativos da Petrobras, mas obrigando a maior parte dos processos, inclusive o da BR Distribuidora, a voltar à estaca zero.
Itaú Unibanco também caía, pesando no Ibovespa em razão do elevada participação que detém na composição do índice, assim como o Bradesco.
Telefônica Brasil estava entre as maiores altas do Ibovespa, ajudada pela decisão do STF sobre o ICMS. Analistas do Morgan Stanley destacaram em relatório que a decisão tem efeito benéfico potencial principalmente para os setores de telecomunicações, industrial e de serviços públicos, com a Telefônica entre as maiores beneficiadas.
Cenário local e internacionalNa véspera, o índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou em alta de mais de 2%, aos 66.234 pontos, na esteira da decisão do Federal Reserve de elevar os juros nos Estados Unidos pela segunda vez em três meses, para a faixa entre 0,75 e 1%.
Segundo a Reuters, a decisão do STF de excluir ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins deve impactar as contas do governo federal em bilhões de reais e mais de 10 mil processos que estavam parados há anos à espera de uma decisão.
Na visão do gestor Marco Tulli Siqueira, da mesa de operações de Bovespa da Coinvalores, a decisão tem efeito misto, uma vez que tira R$ 20 bilhões do governo e corrobora apostas de aumento de impostos, mas como esse valor fica nas empresas, pode gerar resultado e potencialmente investimentos.
Também no radar e com efeito divergente nos negócios estavam a melhora na perspectiva da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação Moody's e resultados de empresas, além da cena política, particularmente as implicações da operação Lava Jato na aprovação de reformas consideradas necessárias para a economia, como a da Previdência, informa a agência.
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