Produzir e partilhar o lucro entre todos que participam do processo produtivo. Essa é a forma que se apresenta a Economia Solidária, segmento que vem ganhando, cada vez mais, espaço na capital após o suporte do Município que, segundo o prefeito Rui Palmeira, tem trabalhado para ampliar o número de grupos atendidos.

“Temos um artesanato rico, mas o grande problema era fazer a venda dessas peças. Hoje, a Prefeitura está levando essa produção para shoppings e praças. Antes eram seis grupos e agora são 70, também estamos finalizando em Junho a primeira etapa do Centro Pesqueiro onde vai funcionar uma central de artesãos”, pontuou Rui.

Apresentação na Feira da Economia Solidária (Foto: Marco Antônio / Secom - Maceió)

Nesta sexta-feira (03), Rui Palmeira participou da abertura da Feira da Economia Solidária, na Praça Gogó da Ema, na Ponta Verde. O evento é parte do projeto Mulheres na Luta, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes). A feira vai beneficiar diretamente 15 grupos de Economia Solidária, que vão expor seus produtos até o dia 30 de abril, das 09 às 21 horas.

“O Município também tem outras formas de fomentar atividades para a geração de renda, como as três Salas do Empreendedor. A quarta sala será inaugurada em breve no Shopping Popular. Qualidade não falta ao nosso artesão e pequeno empreendedor, por isso vamos seguir apoiando o nosso trabalhador”, acrescentou o prefeito.

O gestor da Semtabes, Ricardo Lessa, explicou que as feiras serão levadas a outras regiões de Maceió. “Iniciamos as feiras na Praça Lions, mas já estamos mapeando os melhores pontos na cidade para levar os nossos grupos. Entendemos essas feiras como uma forma de expor a nossa cultura, além de melhorar a vida dos trabalhadores, na maioria mulheres, economicamente e socialmente”, frisou o secretário.

Robervilda Davino tem 57 anos e há três participa do Grupo de Economia Solidária Aconchego. “Faço crochê e para mim é muito proveitoso ser parte deste grupo. Hoje consigo expor o que faço e meu trabalho é conhecido, eu me sinto mais valorizada com o prestígio das pessoas. Tem sido muito bom para minha autoestima inclusive”, declarou.

Já a coordenadora do grupo de Economia Solidária Arte da Terra, Patrícia de Andrade, definiu a experiência da Economia Solidária como transformadora. “Somos um grupo de 10 mulheres, que trabalha com bonecas de pano, mulheres de todas as idades. Tem sido muito bom, porque o artesanato diminui o estresse e ainda gera renda”, disse ela acrescentando que a iniciativa da Prefeitura de promover a feira é fundamental para os artesãos.

Serviço

Gostou da inciativa e tem interesse em fazer parte de algum grupo de Economia Solidária? Então procure a sede da Semtabes, que fica na Rua Barão de Anadia, 85, no Centro. O telefone para contato é o 3315-6260.