Economia
Dólar sobe mais de 1%, perto de R$ 3,10, no último pregão de fevereiro
Na véspera, moeda fechou a R$ 3,0565, menor nível desde 21 de maio de 2015

Às 15h49, o dólar avançava 1,78%, a R$ 3,111 na venda, depois de ter fechado a R$ 3,0565, menor nível desde 21 de maio de 2015.
"É normal o mercado se proteger em feriados longos, isso não significa mudança na trajetória de baixa (do dólar), comentou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional à Reuters.
Com as festas do carnaval, os mercados financeiros locais voltam a funcionar apenas na quarta-feira, o que levava os investidores a assumirem posições mais defensivas, antecipando-se a eventuais noticiários que possam sair no feriado e gerar turbulências.
Na véspera, foi noticiado que José Yunes, ex-assessor especial da Presidência e amigo do presidente Michel Temer, disse ter recebido um pacote em seu escritório a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e em seguida o teria entregado ao doleiro Lúcio Funaro, preso no âmbito da Lava Jato.
O temor entre os investidores é de que esse quadro político, caso evolua, possa atrapalhar a votação de importantes projetos do governo no Congresso Nacional, como a reforma da Previdência.
Além disso, também afetava o fato de a escolha de Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça ter gerado fortes reações na bancada do PMDB na Câmara dos Deputados.
"A escolha de Serraglio se destaca por ter criado divergências dentro do PMDB, podendo dificultar o caminho para aprovação de reformas no lugar de facilitar", comentou a corretora Advanced em relatório.
Outro fator que contribuía para o comportamento do dólar frente ao real nesta sessão era a briga pela formação da Ptax --taxa usada para correção de vários contratos cambiais-- de fevereiro.
No exterior, o dólar operava em queda ante uma cesta de moedas depois de o novo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, dizer que qualquer medida tomada pelo governo Trump deve ter apenas impacto limitado neste ano.
Além disso, há temores de que a política econômica de Donald Trump seja inflacionária e obrigue o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar juros, ampliando o risco de recursos hoje aplicados em outras praças se desloquem para a maior economia do mundo.
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