O Ibovespa caiu 0,24%, a 67.814 pontos.

Na semana e no mês, no entanto, o índice acumula alta de 2,56% e 4,86%, respectivamente. No ano, a bolsa já se valorizou 12,6%.

As ações do Banco do Brasil subiram 3,23%. Mais cedo, os papéis se destacaram entre as quedas. O presidente-executivo do banco, Paulo Caffarelli, disse que colocará a rentabilidade do banco em primeiro lugar, após o balanço mostrar forte queda no lucro ajustado do quarto trimestre. O banco estima crescimento do lucro este ano para faixa entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões.

Já os papéis do Itaú Unibanco e do Bradesco, com peso importante na composição do Ibovespa, tiveram queda.

Mais cedo, o tom positivo do mercado ganhou respaldo na aprovação pela Câmara dos Deputados, na noite passada, do projeto para uma nova rodada de regularização de ativos mantidos ilegalmente no exterior, que rendeu mais de R$ 45 bilhões ao governo no ano passado, destaca a Reuters.

Segundo operadores disseram à agência, a medida é bem recebida uma vez que pode resultar em mais recursos aplicados no mercado de capitais.

Apesar da percepção para a bolsa brasileira seguir positiva entre os agentes de mercado, em meio à expectativa de queda dos juros no Brasil, a demora na recuperação da economia real ainda levanta dúvidas sobre o espaço que o mercado ainda tem para avançar.

"Para subir mais e ir acima dos 70 mil pontos é preciso ver ainda a melhora na economia real", disse à Reuters o gestor de renda variável da Fator Administração de Recursos, Daniel Utsch.

A Bovespa fechou em forte alta nesta quarta-feira (15) e passou dos 67 mil pontos pela primeira vez em quase cinco anos, em sessão de ganhos de ações de bancos entre as principais influências positivas. O pregão foi marcado ainda por vencimento de opções (ações negociadas no mercado futuro).

O Ibovespa subiu 1,89%, a 67.975 pontos. Foi o patamar mais alto desde o dia 14 de março de 2012, quando o índice terminou o dia a 68.257 pontos.