Economia

Bovespa começa 2017 em queda e sem referência de Wall Street

Bolsa fechou o ano de 2016 em alta de 38,94%, na primeira valorização anual desde 2012

Por G1 02/01/2017 15h46
Bovespa começa 2017 em queda e sem referência de Wall Street
Reprodução - Foto: Assessoria
O principal índice da Bovespa recua nesta segunda-feira (2), na primeira sessão do ano, em meio a ajustes ao movimento de ADRs (recibos de ações emitidos nos EUA para negociar ações de empresas de fora do país na Bolsa de Nova York) na última sexta-feira (30), quando a bolsa paulista não funcionou.

Às 16h24, o Ibovespa tinha variação negativa de 1,03%, a 59.605 pontos.

Petrobras, Vale, Itaú Unibanco e Banco do Brasil operavam em baixa.

De acordo com a Reuters, o dia é de liquidez reduzida, sem a referência de mercados importantes, como Wall Street e Londres, que seguem fechados por feriado do Ano Novo.

O gestor Marco Tulli Siqueira, da mesa de operações de Bovespa da Coinvalores, disse à Reuters que os ajustes nas ADRs (recibo de ação negociado nos Estados Unidos) são restritos. "Com o volume fraco, sem estrangeiros, esse ajuste é limitado".

Nova composição para 2017

 A BM&FBOVESPA divulgou nesta segunda-feira a nova carteira teórica do Índice Bovespa que vai vigorar até 28 de abril, com base no fechamento do pregão de 29 de dezembro de 2016. A carteira do Ibovespa registra a entrada de Eletrobras ON (ELET3), totalizando 59 ativos de 56 empresas.

Os ativos com maior peso na composição do índice são Itaú Unibanco PN (10,681%), Bradesco PN (7,740%), Ambev S/A ON (7,183%), Petrobras PN (6,008%) e Petrobras ON (4,592%).

Para efeitos de comparação, os ativos que apresentaram o maior peso na composição da carteira anterior do índice válida de 5 de setembro a 29 de dezembro de 2016 foram: Itaú Unibanco PN (10,594%), Ambev S/A ON (8,588%), Bradesco PN (7,955%), Petrobras PN (5,523%) e Petrobras ON (4,268%).Índice em 2016

 A bolsa fechou o ano de 2016 em alta de 38,94%, na primeira valorização anual desde 2012 e maior alta desde 2009. O Ibovespa, o principal indicador da bolsa, terminou o último pregão do ano em 60.227 pontos.

Segundo a Economatica, a ação que mais deu retorno aos investidores em 2016, considerando o pagamento de dividendos e a variação do próprio valor do papel, foi a da Magazine Luiza, seguida pela Eletrobras. Já a maior perda foi de acionistas da Embraer, seguida pela Valid.

As ações preferenciais da Petrobras fecharam o ano com alta de 121%, enquanto as ordinárias subiram 97,67%. Já os papéis preferenciais da Vale encerraram 2016 com avanço de 127%, enquanto os ordinários tiveram elevação de 97,08%.